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Cultura

Festival Nascentes leva artistas de 18 países à aldeia das Fontes em julho

O festival, que acontece na nascente do rio Lis, na aldeia das Fontes, em Leiria, promete este ano a edição “mais internacional de sempre”.

O festival junta todos os anos milhares de pessoas, entre miúdos e graúdos, tendo como principal atração o rio Foto: Facebook Nascentes

O festival Nascentes regressa à aldeia das Fontes, no concelho de Leiria, de 3 a 7 de julho, com uma programação que integra artistas de 18 nacionalidades, anunciou a organização na semana passada.

Naquela que será a edição “mais internacional de sempre”, promete-se “uma verdadeira ‘tapeçaria’ multicultural”, marcada pelo cruzamento de influências de artistas que chegam de quatro continentes.

Organizado pela CCER Mais/Omnichord e em parceria com os habitantes das Fontes e a Associação Cultural e Recreativa Nascentes do Lis, Nascentes permanece comprometido com a “partilha e uma corrente de escuta atenta ao outro”, para, “em conjunto, refletir sobre temas como a vulnerabilidade, a empatia ou a resiliência”, lê-se num comunicado.

Realizado em vários espaços da aldeia onde nasce o rio Lis, o festival convoca em 2024 “o afro-psicadelismo dos BCUC, a música de inspiração ‘globetrotter’ dos Collignon” e a “reinterpretação que Verde Prato faz sobre a língua e cultura basca”.

Nascentes promete ainda acolher “os novos folclores em movimento”, que chegam através da “diáspora musical das Américas, Ásia e África dos Yeli Yeli” ou do “mergulho nas águas culturais da identidade do Nordeste brasileiro dos Rastafogo”.

Da Ásia chegam as Haepaary, dupla que reconstrói as “rígidas e ancestrais tradições musicais” da Coreia do Sul, enquanto os Insan Insan questionam “a legitimidade dos líderes políticos e a defesa da liberdade sob o manto da riqueza da música árabe”.

O multi-instrumentista Samuel Martins, a mistura rock experimental e improvisação jazz dos O., a folk-pop iemenita dos El Khat, o caldeirão de cultura “temperado” a sala dos La Tremenda Sonora, a “ponte transatlântica entre Cabo Verde e Amazónia” dos Arapucagongon, o “hipnotismo dos teclados sírios” de Rizan Said e o cabo-verdiano Claiana são outras propostas do festival, que se mantém com entrada livre.

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