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Sociedade

Dois homens detidos na Batalha e em Alvaiázere acusados de violência doméstica

Septuagenário da Batalha ameaçou, de forma reiterada, a esposa, levando-a a temer pela própria vida. Em Alvaiázere, o agressor violou as medidas de coação e perseguiu a vítima, ficando agora em prisão preventiva.

Na Batalha, quatro armas foram apreendidas em casa do suspeito Foto: GNR Leiria

Um homem de 76 anos e outro de 48 anos foram detidos nos concelhos de Batalha e de Alvaiázere no âmbito de investigações relacionadas com casos de violência doméstica, anunciou a GNR de Leiria.

Na Batalha, a detenção aconteceu na segunda-feira, dia 29 de abril, através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) do Comando Territorial de Leiria da GNR.

De acordo com comunicado da guarda, as diligências efetuadas apuraram que “o agressor inflingiu, de forma reiterada, agressões físicas, verbais e psicológicas, contra a vítima e sua esposa, de 71 anos”. Esse comportamento levou a mulher “a temer pela sua integridade física e pela sua vida”.

O suspeito ficou obrigado, pelo Tribunal de Leiria, a um conjunto de medidas de coação, que incluem afastamento da residência, proibição de contactos com a vítima e proibição de frequentar o concelho da Batalha.

As diligências policiais incluíram busca à residência do casal, originando a apreensão de uma caçadeira e três armas de ar comprimido.

O NIAVE também prendeu um homem em Alvaiázere, no dia 26 de abril, que era já reincidente no crime de violência doméstica.

Segundo a informação divulgada, o agressor violou as medidas de coação aplicadas pelo tribunal, nomeadamente o afastamento e proibição de contactos com a vítima e controlo com vigilância eletrónica.

Apesar disso, o indivíduo, “teimando em perseguir a vítima, de forma a controlar os seus movimentos, causando medo e inquietação”, proferiu, “de forma repetida, ameaças contra a sua integridade física, tendo, ainda, causado danos na sua viatura”.

No seguimento da detenção, o tribunal decidiu pela prisão preventiva.

A GNR relembra que a violência doméstica é um crime público, sendo a denúncia “uma responsabilidade coletiva”.

Nesse sentido, a guarda relembra que quem precisar de ajuda por ser vítima de violência ou quem tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica, pode reportar esse facto por diversas vias:

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