Difícil é escolher entre tanta oferta. A Porta chega com concertos, experiências das 1001 Portas, muitas atividades para famílias na Portinha, os famosos jantares temáticos, o misterioso TransPORTA-te e até uma proposta de serviço educativo, que convida escolas de Leiria a dar uma aula, fazer um piquenique ou um peddy-paper no Convento dos Capuchos – e até saber como se faz um festival.
Na música, o programa arranca este domingo, dia 9, com Margô (19h), Xtinto+Bia Maria (21h50) e 800 Gondomar (22h50). Entre um total de 20 concertos, “há muita diversidade”, destaca Mariana Lois, que aposta na surpresa que o projeto espanhol La Furia (dia 14, 22h50) traz a Leiria.
“Faz um spoken word rap espanhol muito intervencionista e tem duas bailarinas na parte performativa que têm muito impacto”. Também Iolanda (dia 15, 22h) é uma aposta forte.
“Se calhar causa estranheza estar n’A Porta, visto como um festival mais alternativo. Mas o pop em Portugal está a um nível muito melhor do que alguma vez teve”. Além disso, a representante de Portugal na Eurovisão encaixa na premissa de ter performers que ficam na memória, algo que se espera também de B Fachada, Lua de Santana ou Hetta.
Nas restantes atividades, se Mariana estivesse “do outro lado”, não perderia o workshop de cocktails do The Monkey Business Bar, a degustação de vinhos da Rocim ou as oficinas de escrita de canções de Inês Apenas e a de ilustração erótica de Cara Trancada, “que é desenhar fantasias descritas pelas pessoas”, mantendo o anonimato.
Mas, sobretudo, a ideia é cada um criar a sua experiência: “Vais fazer um workshop de vinhos, estar no mosh nos Hetta e vais ver um concerto mais calmo como o da Malva. E está tudo bem!”.
Toda a programação do festival está disponível em https://2024.festivalaporta.pt/.