Basta um empate, mas o CR Golpilheira quer manter a toada de vitórias que tem marcado o percurso da equipa feminina sub19 no Campeonato Nacional/Interdistrital na época 2023/2024.
As jogadoras, com uma média de idades de 16 anos – a mais nova tem 14 anos e a mais velha 18 -, estão a disputar a quarta competição esta época. Além do distrital, foram campeãs da Taça distrital da AF Leiria, em maio, algumas alinharam na II divisão nacional e agora também no campeonato nacional/interdistrital de Leiria-Coimbra sub19.
Cristiano Dinis explica que atingir este patamar só se justifica com “a ambição, muita vontade, muito sacrifício e esforço também das jogadoras e de todo o grupo”.
“Houve um bom planeamento, uma boa estrutura, seja na equipa técnica, seja naquilo que era pretendido, os objetivos. Depois, houve todo um trabalho de scouting por trás. Trazemos aquela atleta que reconhecemos que tem capacidades para nos ajudar. Para termos uma ideia, jogámos o campeonato distrital de Leiria só com juniores. A idade máxima delas era 19 anos e estávamos a competir com seniores, de 30 anos”, justifica o técnico que está pela quinta época no clube.
Esta terceira fase do nacional, denominada Campeonato Nacional/Interdistrital, é uma novidade na atual temporada e reúne, após a fase distrital, os vencedores de cada associação que não tiveram acesso à Taça Nacional. É por esse título nacional que as jogadoras do CR Golpilheira vão entrar em campo, este sábado, dia 8, às 16 horas, frente à Académica. Segundo classificado, com menos dois pontos que o CR Golpilheira, a Académica tem sido, por coincidência, o adversário que tem acompanhado a equipa batalhense em todas as batalhas da época.
O treinador acredita que, apesar do jogo ser “fora”, vão ser muitos os adeptos que vão acompanhar e apoiar a equipa em Coimbra. “Quero acreditar que as coisas não acontecem por acaso. Vamos à luta, vamos com entrega, com sacrifício e temos que sair lá com os três pontos”, afirma.