O barulho dos helicópteros começou a ouvir-se à hora de almoço na cidade de Leiria. Dois incêndios, um em Andreus, Leiria, e outro em Reguengo do Fetal, Batalha, obrigaram à deslocação de mais de uma centena de bombeiros e vários meios aéreos.
Segundo o portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão no incêndio dos Andreus, numa zona de vale e próxima das localidades de Golpilheira, Casal da Cortiça e São Bento, 82 elementos, 23 veículos e quatro meios aéreos, a que se juntam mais 58 bombeiros num segundo foco na Barreira.
A ocorrência no Reguengo do Fetal teve início às 13h36, e tinha, pelas 15h20, 166 bombeiros no terreno, apoiados por 46 veículos e oito meios aéreos.
O fogo em Andreus é aquele que está a preocupar mais a Proteção Civil, disse à Lusa o comandante sub-regional de Leiria. Carlos Guerra adiantou que o combate ao incêndio em Reguengo do Fetal, no concelho da Batalha, está a “evoluir muito favoravelmente” e o incêndio deverá “em breve entrar em fase de resolução”.
“Aumentámos os meios aéreos, colocando quatro aviões pesados e o combate evoluiu favoravelmente”, sublinhou o comandante.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 16h03, estavam no local 146 operacionais, apoiados por 45 viaturas e um meio aéreo.
O incêndio em Andreus, no concelho de Leiria, que teve início pelas 13h23, é aquele que está a preocupar mais. Segundo Carlos Guerra, as chamas ardem num “local de muito difícil acesso”.
“Já reforçámos os meios aéreos, retirando uma quadra que estava no Reguengo do Fetal. Mas estamos a combater este incêndio apenas com meios aéreos, porque os meios terrestres não conseguem lá chegar, o que nos preocupa”, afirmou.
Não há habitações em risco.
(atualização às 16h23, com declarações do comandante sub-regional de Leiria, Carlos Guerra)