Pode dizer-se que Aquilino Ferreira descobriu cedo a vocação mas, sobretudo, o poder da arte. Aos 7 anos, a família mudou-se da Vieira de Leiria para Moinhos de Carvide e Aquilino sentiu-o na pele. “Na escola, os colegas não aceitaram, batiam-me só por ser da Vieira”. Chegou a ter escolta da professora para escapar ao bullying. Mas, entretanto, “apercebi-me que, de cada vez que desenhava um deles, aquele já não me batia”, ri-se, mais de 60 anos depois. A vida melhorou para o pequeno Aquilino e, hoje, o artista entende que “o traço do desenho já lá estava”.
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