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Sociedade

Ministro da Defesa destaca na Marinha Grande papel das forças armadas na prevenção dos incêndios

Desde o dia 15 de maio, momento em que as forças armadas integraram o DECIR, já foram empenhadas na vigilância do território nacional 659 patrulhas.

Nuno Melo considera que as “Forças Armadas estão sempre lá e isso é muito relevante” Foto: Joaquim Dâmaso

O ministro da Defesa destacou hoje o papel das Forças Armadas na prevenção e deteção dos incêndios rurais, após o acompanhamento de uma patrulha na mata nacional, na Marinha Grande.

“Os militares não estão nos quartéis, estão todos os dias a trabalhar para o benefício das populações. Isso vale para a prevenção dos fogos, como vale para as ações de busca e salvamento, para a emergência médica, para o transporte de órgãos, para o combate ao tráfico de pessoas ou combate ao tráfico de drogas”, adiantou aos jornalistas Nuno Melo.

Para o ministro da Defesa, as “Forças Armadas estão sempre lá e isso é muito relevante”.

Nuno Melo explicou que o papel dos militares é o de “deteção de incêndios, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas [ICNF], juntamente com outras entidades, para que, de forma articulada, seja mais eficaz essa missão”, de modo a que no final da época de incêndios “eles não tenham acontecido”.

E se não aconteceram é porque “houve prevenção e essa prevenção dá muito trabalho e implica muito investimento e muito esforço coordenado”.

Segundo os dados apresentados, existem 32 patrulhas na vigilância do território florestal, no apoio ao ICNF. “Temos também os destacamentos de engenharia, que são essenciais para moldar o terreno para que os bombeiros consigam fazer o ataque ao próprio incêndio. Depois temos os nossos pelotões, que fazem o rescaldo, a vigilância e mitigam possíveis reacendimentos”, explicou o coronel Tiago Lopes, comandante da Unidade de Apoio Militar de Emergência.

Nuno Melo salientou que a sua presença numa das patrulhas é uma forma de mostrar aos portugueses que “os militares em tempo de paz desempenham múltiplas tarefas em benefício diário das populações e entre essas tarefas, ações de prevenção de incêndio”.

“E quando os incêndios não acontecem em Portugal, muitas vezes é precisamente porque as forças armadas, a par de outras entidades, estão empenhadas nestas ações, que são fundamentais”, frisou o governante.

Com protocolo com nove municípios (Braga, Boticas, Loulé, Mafra, Monchique, São Brás de Alportel, Sintra, Tavira e Viana do Castelo), Nuno Melo desvaloriza o número baixo de autarquias que tem acordo com o exército.

“Não diria que é exatamente curto, se tivermos em conta que os militares estão nas zonas mais críticas. O risco de incêndio acontece no plano nacional, mas há locais de maior risco do que outros e os militares estão certamente nos pontos de maior risco dando o seu contributo”, adiantou, ao garantir que as Forças Armadas, “por vocação e natureza” estão “disponíveis para aquilo que possam ser úteis quando chamadas”.

Desde o dia 15 de maio, momento em que as forças armadas integraram o Plano de apoio ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), já foram empenhadas na vigilância do território nacional 659 patrulhas, que percorreram 86 mil quilómetros, num total de 1.500 militares envolvidos.

Confrontado com as queixas das associações profissionais militares, Nuno Melo reiterou que o seu secretário de Estado Álvaro Castelo Branco os recebeu e ouviu, “entregaram um caderno de encargos”, sendo que “vários dessas propostas foram tidas em conta e muitas melhorias acabaram por acontecer”.

“Portanto, foram ouvidas [associações]. Foram até mais do que isso, foram escutadas. É importante que todos sejam considerados, porque todos são absolutamente essenciais. E fico muito satisfeito por aquilo que foram vitórias muito justas também das forças de segurança”, rematou.

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