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Saúde

Projeto “Bata Branca” passa a garantir até 350 horas de consultas semanais em Leiria

O programa abrange também unidades que perderam médicos que se aposentaram, ficando ficheiros de utentes sem reposta.

Projeto já serve utentes de 14 unidades de saúde

O projeto “Bata Branca”, implementado em janeiro pelo município de Leiria para colmatar a falta de médicos nos centros de saúde, vai passar em julho a garantir até 350 horas de consultas semanais, mais 50 do que o plafond atual.

Segundo balanço da autarquia, o programa, que envolve uma bolsa de 20 profissionais, já abrange 14 unidades de saúde de Leiria, depois de ter começado em meados de janeiro em dez pólos que se encontravam encerrados por falta de médicos de família.

Até ao momento, têm sido asseguradas cerca de 3.000 consultas mensais através do projeto “Bata Branca” no concelho

Ao REGIÃO DE LEIRIA, a autarquia informa que o alargamento de deveu à necessidade de assegurar a prestação de cuidados em unidades que “perderam” entretanto médicos por motivos de aposentação, nomeadamente em Amor e na Maceira.

As extensões de saúde abrangidas são Amor, Arrabal, Bajouca, Bidoeira de Cima, Caranguejeira, Maceira, Milagres, Regueira de Pontes, Colmeias, Monte Real, Monte Redondo, Santa Catarina da Serra, Santa Eufémia e Ortigosa.

350

O projeto em Leiria vai passar a assegurar, a partir de julho, até 350 consultas semanais nas diversas extensões de saúde do concelho, mais 50 do que as que têm sido até ao momento disponibilizadas para servir os utentes sem médico de família

Financiado pela Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULS RL) e pela Câmara de Leiria, mediante acordo com a Misericórdia de Leiria que assume a operacionalização do programa e contratação dos médicos, o projeto conta com um investimento municipal próximo dos 300 mil euros, cifrando-se a comparticipação do município em cerca de 30%.

“Aquilo que estamos a fazer é prestar cuidados assistenciais à população e garantir que estas pessoas tenham consultas, marcação de exames, prescrição da sua medicação. Não estamos a falar de médicos de família, mas, para todos os efeitos, estes médicos estão em perfeitas condições de prestar os cuidados assistenciais do médico de família”, referiu a vereadora da Saúde, Ana Valentim, à Lusa.

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