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Cultura

Projeto italiano “Beijos suspensos” estreia em Leiria

Projeto arranca esta semana com um workshop na livraria Arquivo, que junta artistas com ligações a Leiria às artistas italianas autoras de “Baci sospesi”.

Barbara Sbrocca (à direita) numa inauguração do projeto, em Itália

O projeto “Baci sospesi” (“Beijos suspensos”) das italianas Barbara Sbrocca e Lorena Terzi chega agora a Leiria, naquela que é a sua primeira internacionalização.

Criado durante a pandemia de Covid-19, “Beijos suspensos” nasce da recolha de testemunhos áudio sobre relações amorosas. Partindo destes testemunhos, Barbara Sbrocca criou instalações escultóricas, que já percorreram várias cidades de Itália e foram visitadas por milhares de pessoas.

O objetivo do projeto, lê-se em sinopse do mesmo, é “unir as pessoas através da esperança, do amor, das emoções e da fragilidade”. “Apesar de qualquer diferença cultural, social ou de género, todos partilhamos a necessidade de uma ligação humana profunda”.

O projeto chega este mês a Leiria, através de uma colaboração entre a associação italiana Blu Shabaka APS, a alemã KulturNest e a portuguesa Hirundo, da qual faz parte Paulo Kellerman, que assume a direção artística de “Beijos Suspensos” na cidade do Lis.

“Beijos suspensos” arranca com a realização de um workshop na livraria Arquivo, entre 16 e 19 de julho, com a presença das artistas italianas. Nove artistas, de várias áreas, vão trabalhar os áudios recolhidos por Barbara Sbrocca e criar uma obra original, para depois ser exposta na Arquivo, no dia 20 de julho.

Cátia Ribeiro (actriz e escritora), Elsa Arrais (fotógrafa), Maraia (ilustradora), Mia Ervilha (ilustradora), Patrícia Martins (escritora, pesquisadora), Sílvia Bernardino (fotógrafa, arquitecta), Rita Rosa (actriz, escritora), Rute Violante (fotógrafa) e Sandrine Cordeiro (artista) são os artistas que participam neste projeto. Todos têm ligações a Leiria.

Durante a exposição, todas as obras vão ser leiloadas, sendo as receitas entregues à Rede Europeia Anti-Pobreza. Para Kellerman, “é muito interessante que isto comece em Leiria, que possamos fazer parte disto. Há muita expectativa”. Depois de Leiria, o projeto deverá seguir para outras latitudes.

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