A cantautora Marina Herlop, a dupla Niño de Elche & Raül Refree e uma residência com Surma e Inês Condeço são destaques do segundo momento do projeto Ágora, que volta ao Castelo de Leiria nos dias 7 e 8 de setembro.
A proposta da produtora Omnichord para o monumento mais conhecido de Leiria cruza a herança histórica do espaço com linguagens artísticas contemporâneas da área da música, artes visuais, teatro e atividades para famílias.
Segundo a organização, a intenção deste projeto cultural passa por proporcionar a fruição artística a par da reflexão sobre e no património do conjunto constituído pelo Castelo de Leiria.
A programação para o segundo momento da terceira temporada de Ágora foi revelada na semana passada e acontece a partir do dia 7 de setembro, cabendo ao saxofonista alemão Julius Gabriel a abertura, com uma sessão de música contemporânea improvisada.
A performance vai revelar uma palete sonora capaz de provocar em simultâneo “euforia, medo e satisfação”, segundo comunicado da Omnichord.
Nesse mesmo dia, a Igreja da Pena, situada no interior do monumento, acolhe um concerto dos espanhóis Niño de Elche & Raül Refree.
“São dois alquimistas do som, músicos que têm modernizado os códigos do flamenco e colaborado com artistas como Rosalía. C. Tangana, Rodrigo Cuevas, entre outros”, lembrou a organização.
O programa completa-se com espetáculo da compositora, vocalista e pianista catalã Marina Herlop, que leva a Leiria “acrobacias vocais ‘alienígenas’” e um conjunto de “composições quiméricas”, inspiradas “na música do sul da Índia”.
No dia 8 de setembro, Ágora revela a colaboração entre a multi-instrumentista Surma e a pianista e compositora Inês Condeço.
As duas artistas, ambas naturais de Leiria, vão desenvolver uma residência artística específica para o momento, cruzando universos sonoros e inspirações. O resultado é apresentado em concerto no Castelo.
Para o público jovem, a Omnichord promove uma oficina do projeto “A música dá trabalho”, que dará a conhecer as atividades relacionadas com profissões na área da música. No final, há um pequeno concerto com vários músicos ligados à produtora e editora, num espetáculo didático e interativo.
Para as Cisternas do monumento, a dupla Ângela Bismarck e Diogo Mendes vai imaginar e concretizar uma instalação ‘site-specific’.
“Thalassa” será desenvolvida partir dos conceitos de vazio, incógnito e etéreo, fundindo vídeo arte e design de iluminação.