Assumido como “marcante espaço cultural na vida da sociedade leiriense” e “notável exemplar da arquitetura modernista dos cineteatros em Portugal da década de 60 do século XX”, com “uma essência de grande valor construtivo e tecnológico a preservar”, o Teatro José Lúcio da Silva pode vir a ser classificado Monumento de Interesse Municipal.
Este é pelo menos o desejo da Câmara de Leiria que deliberou, na reunião do executivo de terça-feira, iniciar o procedimento e submeter a respetiva candidatura ao Património Cultural, por proposta da vereadora Anabela Graça.
Segundo a autarquia, o teatro “é referenciado como uma das melhores salas de espetáculo monumentais do país, oferecendo conforto aos seus públicos, e uma inegável chancela de diversidade e qualidade na sua programação“.
Inaugurado em 1966, o imóvel é ainda considerado de “grande relevância para a história, cultura, sociedade e memória coletiva da cidade e do concelho”.
Podem ser classificados de interesse municipal “os bens cuja proteção e valorização, no todo ou em parte, representem um valor cultural de significado predominante para um determinado município”, acrescenta a autarquia.
