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Sociedade

Homem de 75 anos detido em Pombal por suspeita de iniciar incêndio florestal

“Na sequência de um alerta a dar conta de um foco de incêndio, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde apuraram que o incêndio teve origem numa queima de amontoados de sobrantes agrícolas, que se descontrolou”.

Foto de arquivo/Joaquim Dâmaso

A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou hoje ter detido um homem, de 75 anos, suspeito da autoria de um incêndio florestal com origem numa queima, no concelho de Pombal.

Em comunicado, o Comando Territorial de Leiria da GNR referiu que o suspeito foi detido no domingo, na localidade de Casal d’Além, freguesia de Meirinhas.

“Na sequência de um alerta a dar conta de um foco de incêndio, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde apuraram que o incêndio teve origem numa queima de amontoados de sobrantes agrícolas, que se descontrolou, tendo consumido uma área total de 100 m2 de mato/floresta”, adiantou a GNR.

Segundo a comunicado, as diligências permitiram localizar e deter o suspeito, que foi “constituído arguido e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Pombal”.

Fonte da GNR lamentou à agência Lusa que, não obstante “os diversos avisos à população feitos pelas autoridades”, se verifica que, “por motivos que não se consegue compreender, ainda existem pessoas que fazem trabalhos apesar de proibidos e com consequências nefastas”.

“Embora não seja uma atuação dolosa, são práticas proibidas na atual situação e é manifestamente inaceitável e incompreensível o alegado desconhecimento face aos alertas”, acrescentou a fonte da GNR.

No comunicado, a GNR esclareceu que, “através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente, tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais” e, “para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808200520), funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas”.

Já no sábado, dia 14, a GNR de Leiria tinha identificado o autor do fogo na Redinha, que estava a realizar trabalhos agrícolas, com uma roçadora.

Pelo menos quatro pessoas morreram e outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo a região Centro do país, em especial os distritos de Aveiro, Viseu e Coimbra.

Os fogos já destruíram dezenas de casas, obrigando a cortar estradas e autoestradas.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

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