Quem já teve um diário, sabe as confissões que nele depositamos e que tantas vezes tentamos esconder da vista alheia. Não foi esse o caso de Carolina Maria de Jesus, que escreveu o seu e que tanta questão fazia que as suas palavras fossem lidas. Nascida em março de 1914, viveu na Favela do Canindé, em São Paulo (Brasil), e é ela a autora do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada”, publicado pela primeira vez em 1960.
A arte de escrever o que tentamos esconder debaixo do tapete
“A escrita tem um enorme potencial enquanto ferramenta terapêutica, não só porque nos permite organizar pensamentos e refletir acerca dos mesmos, bem como em relação a como nos sentimos”, defende a psicóloga Carina Cristino.