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Leiria

Construção da rotunda da Barosa adjudicada por 1,3 milhões de euros

Execução da obra, que contempla a melhoria dos acessos às ruas dos Petigais e das Acácias, deverá durar um ano

Investimento vai ser suportado pelo município e pela Infraestruturas de Portugal

A construção da rotunda da Barosa, na EN 242, que liga Leiria à Marinha Grande, deverá ser adjudicada por 1.252.789,60 euros (mais IVA) à empresa Matos & Neves.

A proposta, aprovada pela Câmara de Leiria na reunião do executivo de terça-feira, sofre uma redução de 317 mil euros face ao preço base do concurso.

De acordo com o caderno de encargos, a empreitada deverá ser executada no prazo de 18 meses.

O projeto contempla, entre outras intervenções, a implementação de um novo sistema de drenagem pluvial, o reforço da iluminação, a melhoria dos acessos às ruas dos Petigais e das Acácias, a plantação de árvores na ilha central da rotunda e a reinstalação da rede área de baixa tensão no subsolo.

Segundo a autarquia, a proposta de adjudicação vai ser avaliada pelo Tribunal de Contas, sendo que o custo da empreitada será suportado em 653 mil euros pelo município e 600 mil pela Infraestruturas de Portugal (IP), de acordo com um acordo de gestão assinado em 2021 tendo em conta que a via continua sob a alçada daquele organismo.

Em outubro, aquando da aprovação do projeto e do lançamento do concurso, o presidente da Câmara lamentou a recusa da IP em aumentar a sua comparticipação, apesar da insistência do município tendo em conta a duplicação do custo necessário para concretizar a intervenção adiada há vários anos.

É uma das maiores injustiças que há em termos de investimento público rodoviário nacional”, insistiu Gonçalo Lopes, frisando que a obra “só é possível porque a Câmara de Leiria se empenhou em fazê-la” e “são os leirienses que a vão pagar”.

“Nós vimos outras capitais de distrito receber milhões de euros de investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e nós temos que andar a pedinchar centenas de milhares de euros para fazer uma obra numa estrada que tem arrastado pessoas para a morte”, afirmou, lamentando o facto de os sucessivos governos não olharem “de maneira justa e equilibrada para aquilo que são as necessidades dos diversos territórios”.

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