“Uma profunda reflexão sobre Portugal, a sua história e dimensão cultural, espiritual e humana”. É assim que Filipe La Féria apresenta a nova produção “Fátima – Ópera-rock”, que tem estreia agendada para esta quinta-feira, dia 5 de dezembro, no Teatro Politeama, em Lisboa.
O encenador antecipa que está é “uma poderosa fábula que transcende o tempo e o espaço” e “não é apenas um espetáculo”.
Inspirado nos acontecimentos de 1917 na Cova da Iria, a ópera-rock revisita “um dos um dos maiores mistérios da fé católica, numa interpretação lírica e contemporânea que Filipe Lá Féria deseja que una “crentes e não-crentes na celebração da esperança e da luz”. O espetáculo narra, “numa versão contemporânea”, os acontecimentos ocorridos em 1917 na Cova da Iria, “um dos episódios mais marcantes do século XX português”.
“Fátima” assume-se como “uma reflexão acerca de Portugal no que tem de mais profundo e subtil” que, a partir do texto e partitura original de Filipe La Féria, ganha a forma de ópera-rock enquanto afirmação de contemporaneidade. Em palco, a história propõe um “diálogo entre o passado e presente”, que potencia, pela “energia, intensidade e revolta” levada a palco, a atualização de uma história antiga, “conectando-a às sensibilidades do público atual”.
Em cena no Teatro Politeama, o espetáculo tem bilhetes com preços a partir dos 20 euros, para sessões de quarta a sábado, às 21 horas, e sábado e domingo, às 17 horas.