Todos os dias são abandonados 115 animais em Portugal, segundo dados divulgados pelo PAN no verão de 2024. Grande parte acaba por ser resgatado pelos abrigos e associações de resgate animal e estes estão cada vez mais cheios. Há quem não consiga adotar um (ou mais um) animal, mas conhece esta realidade e quer ajudar. Há uma forma: apadrinhar um animal que viva numa instituição.
A realidade é que há adoções mais difíceis, quer pela idade quer por determinado tipo de comportamentos, e não é raro encontrar cães ou gatos a viver há anos nestes lugares. São os chamados “residentes”.
A Associação Zoófila de Leiria permite que o apadrinhamento pode ser feito a título pessoal ou coletivo (empresa, associação, escola, turma, família, etc).
Basta preencher o formulário disponibilizado e, dado que é um ato voluntário, não constitui uma obrigação. “É um compromisso moral assumido com o animal que está sob a responsabilidade da AZL”, refere a associação, indicando que a participação no apadrinhamento passa pela entrega de ração, aquisição de acessórios, colocação de microchip, vacinas, participação nas despesas veterinárias ou em cãominhadas, etc.
Também a Desprotegidos, em Leiria, ou a APAMG, na Marinha Grande, recorrem a este modelo para ajudar a aliviar nas tarefas e despesas das associações, ao mesmo tempo que se proporciona o bem-estar do patudo.
Nas Caldas da Rainha, a CRAPAA ANIMAL também apresenta a possibilidade de apadrinhamento. Como? A tarifa normal são oito euros ou uma saca de 20 kg de ração por mês. Também é possível ajudar na saúde dos amigos de quatro patas, pagando a medicação mensal necessário.
Esta é uma forma de não deixar de ajudar e de manter os abrigos a funcionar com condições dignas, afinal, é um trabalho essencial para milhares de patudos e gatos por todo o país. E um bom presente de Natal.
APC