Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Espaço dos leitores

Aumentos e recompensa

“Saúde, educação, segurança interna, defesa nacional podiam passar de 2,5% para 3 ou 3,5%”, escreve um leitor da Batalha sobre as novas medidas de apoio ao desporto apresentadas pelo Governo.

O nosso primeiro-ministro falou na comunicação social nacional que iria aumentar a ajuda ao desporto em 50%. Não discordo, porém há mais para onde olhar: saúde, educação, segurança interna, defesa nacional podiam passar de 2,5% para 3 ou 3,5%.

O mais importante não são só essas classes, que merecem o aumento e que nenhum partido reconheceu até hoje, nem o PS, nem o PCP, que se considera o partido dos trabalhadores, fizeram esta exigência na Assembleia da República.

Quanto aos aumentos de reformas, quem ganha 4.000€ ou mais, não devia receber nem mais um cêntimo; quem ganha 2.500 ou 3.000€, que tivesse um aumento de 2 ou 3%, mas quem ganha 100 ou 200 euros de reforma, merecia 4 ou 5% de aumento. Isso é que era legal.

Agora 3 ou 4% para todos, estamos cada vez pior. E o partido que o fizesse era o primeiro “a partir a loiça toda” e quando fossem as próximas eleições teria a recompensa.

MJ
Batalha


Secção de comentários

  • VP disse:

    Prezado MJ, permita-me interpor algumas considerações às suas, a começar pelas despesas gerais do Estado. Concordo que este país tem problemas mais prementes do que o desporto, obviamente sem retirar nada ao desporto e colocaria a “Saúde” e a “Segurança Interna” em primeiro lugar. Não atribuiria nada mais do que administração ordinária à “Defesa” porque, apesar do grande mal-entendido deste momento histórico ninguém, muito menos Portugal, não tem nada a temer. No que diz respeito às pensões, estamos parcialmente de acordo. Quem recebe 3 ou 4 mil euros de pensão, salvo se tiver roubado, merece gozar de igualdade de tratamento em relação a quem ganha mil, porque evidentemente na vida terá feito um trabalho mais importante e melhor remunerado, pagando mais contribuições. Para quem ganha 200 ou 300 euros, porém, seria moralmente correcto reconhecer pelo menos um nível de subsistência digno, pago pelo Estado e por quem ganha mais e paga mais impostos e contribuições. Ninguém consegue viver com 300€ por mês, nem mesmo num país como Portugal onde, por exemplo em comparação com Itália, a vida custa muito menos. As pensões mínimas deveriam ter relação com o salário mínimo que, desde 2019, passou de 615€ para 870€, e deveriam ter uma base mínima fixada em pelo menos 500€, até porque uma pensão de 300€ se aumentar 4% vai para 312€, ou seja, não há diferença.

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados