Está cumprido o objetivo. O piloto leiriense João Ferreira terminou a sua primeira participação no rali Dakar na principal categoria automóvel na oitava posição, ou seja, no top10 tal como tinha definido no arranque para a Arábia Saudita.
Esta é a melhor classificação de um piloto português desde 2015, com Carlos Sousa.
O vencedor nos automóveis foi o piloto saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota), que concluiu a prova com 3m57s de vantagem sobre o sul-africano Henk Lategan (Toyota), com o sueco Mathias Ekstrom (Ford) em terceiro, a 20m21s do vencedor.
O piloto da Toyota tornou-se no primeiro saudita a vencer a competição, que desde 2020 se disputa naquele país do Médio Oriente.
A última etapa, com 60 quilómetros cronometrados em redor de Shubaytah, foi vencida pelo brasileiro Lucas Moraes (Toyota), com o leiriense João Ferreira, navegado por Filipe Palmeiro, a terminar em sétimo lugar, resultado que lhe garantiu o oitavo posto final, a 2h15m57s do vencedor.
Este resultado iguala a melhor classificação de um português desde 2015, quando a prova era disputada na América do Sul e Carlos Sousa foi também oitavo.
Na categoria Challenger, de veículos ligeiros protótipos, a dupla leiriense Ricardo Porém/Nuno Sousa abandonou a competição à oitava jornada e manteve desde aí até Shubaytah em Dakar Experience. Após dormir uma noite no deserto, e demorar mais de 24 horas para concluir a etapa e realizar 30 km com a coluna de direção partida, a organização da prova entregou aos leirienses a medalha “Dare” e o prémio Dakar Spirit.
