Castanheira de Pera enfrenta desafios significativos devido à topografia acidentada, densa vegetação e espécies altamente combustíveis – como o eucalipto e o pinheiro-bravo. Estas condições aumentam a vulnerabilidade do território ao risco de incêndios florestais, tornando essenciais as estratégias de resiliência e proteção das populações.
Nesse sentido, a autarquia liderada por António Henriques revelou, em comunicado, as principais ações levadas a cabo com o objetivo de “transformar Castanheira de Pera num exemplo de resiliência e segurança”, que totalizam um investimento superior a 1,7 milhões de euros (ME) e pretendem ser “um exemplo de como um território pode transformar os seus desafios naturais em oportunidades para a construção de comunidades mais seguras, resilientes e preparadas para o futuro”.
Assim, dos diversos projetos preventivos implementados, destaque para o Mosaicos Florestais, que abrange 220 hectares e representa um investimento de 212.345 euros, visando a gestão de combustíveis florestais, através de técnicas de silvicultura.
Focado na redução da carga de combustível e na rentabilidade das parcelas, o Castanheira Melhor Floresta abrange uma área de 1.500 hectares e um investimento de 1,2 ME.
Com um investimento superior a 1,7 ME, o projeto Condomínios de Aldeia, a decorrer em 10 aldeias e com mais 38 candidatadas, visa reconverter áreas florestais em zonas agrícolas, criando pomares de castanheiros e outras fruteiras.