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Teatro

Vida rural, choque de civilizações e poder em palco em Pombal

A 12ª edição do Encontro de Teatro de Pombal chega com três espetáculos para ver entre esta sexta-feira, dia 10 de janeiro, e domingo, dia 12.

De Ourém até Pombal, “O colar de Helena”, pelo Teatro Apollo

É com um espetáculo que mergulha na luta e na beleza da vida rural e raízes de um povo que arranca, esta sexta-feira, dia 10 de janeiro (21h30), nova edição do Encontro de Teatro de Pombal. A 12ª edição da iniciativa promovida pelo Teatro Amador de Pombal (TAP), arranca com o grupo 1Nó, de Mondim de Basto e Vila Real, que traz na bagagem “Cordão”. Com música ao vivo, trata-se de uma narrativa sobre a importância da ligação entre terra, comunidade e vida num mundo cada vez mais urbano e desconectado.

A segunda proposta do Encontro de Teatro chega de Ourém: “O colar de Helena” é uma abordagem metafórica imaginada pelo Teatro Apollo, com encenação de Dora Conde a partir de texto de Carole Fréchette, sobre o confronto entre culturas e identidades das civilizações do ocidente e do médio oriente. É este sábado, às 21h30, numa peça de teatro com um sublinhado especial: “Não podemos mais viver assim!”.

Domingo, a festa do teatro preparada pelo TAP chega ao fim às 16 horas com o GARTEC, que traz de Esposende “O Rei Laudamuco, senhor de Nenhures”. Trata-se de uma tentativa de análise das estruturas de poder e das suas bases essenciais, feita não só do ponto de vista de quem o detém, mas, sobretudo, de quem o mantém.

Todos os espetáculos acontecem no Teatro-Cine de Pombal, cabendo ao espectador definir o preço do bilhete. A totalidade da receita reverte para a aquisição da nova viatura do TAP.

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