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Cultura

“Artistas na Fábrica” inspira ciclo de cinema neorrealista e colóquios em Leiria

Há diversos clássicos para ver no Teatro Miguel Franco entre sábado e dia 11 de fevereiro. A exposição patente no m|i|mo é também o mote para o colóquio “Leiria Cultural e Política II: Cultura e Resistência” na tarde deste dia 8 de fevereiro.

"A fábrica do nada" encerra o ciclo, no dia 11, com a presença do realizador Pedro Florêncio em Leiria

A programação paralela à exposição “Artistas na Fábrica – Tereza Arriaga, Jorge de Oliveira, Manuel Filipe – 1943-1945”, patente no m|i|mo, está recheada de propostas e várias acontecem a partir deste fim de semana. Destaque para o ciclo de cinema neorrealista comentado, que traz a Leiria vários clássicos mas também um filme contemporâneo.

Numa parceria com o Museu do Neo-Realismo, de Vila Franca de Xira, acontecem diversas sessões para o público em geral e escolar, com enquadramento feito por especialistas e convidados.

Sempre no Teatro Miguel Franco, a programação principal do ciclo arranca no sábado, dia 8 (21h30), com “Saltimbancos” (1951), de Manuel Guimarães, comentado por David Santos, do Museu do Neo-Realismo.

“O grito” (1958), de Michelangelo Antonioni, é exibido no domingo, dia 9 (16h), com a presença do realizador e investigador Pedro Florêncio. No dia 10 (18h30), está em destaque “Milagre em Milão” (1952), de Vittorio de Sica, analisado pela cineasta Luciana Fina. “A fábrica do nada” (2017), de Pedro Pinho, encerra o ciclo no dia 11 (18h30), com a presença do próprio realizador.

A iniciativa compreende ainda a exibição de quatro filmes para alunos do ensino secundário, nos dias 10 e 11. As sessões são às 10h e 14h30, também abertas ao público em geral, com “Ladrões de bicicletas”, “Nazaré”, “Roma, cidade aberta” e “A estrada”.

“Artistas na Fábrica”, patente no m|i|mo até maio de 2025, motiva ainda um conjunto de colóquios sobre diversas temáticas. Este sábado, dia 8, no m|i|mo debate-se “Leiria Cultural e Política II: Cultura e Resistência”, abordando o papel da cultura na resistência durante o Estado Novo. A sessão começa com visita orientada (15h), seguindo-se quatro painéis, com intervenções do historiador Acácio de Sousa, das antropólogas Emília Margarida Marques (cocuradora da exposição) e Teresa Fradique e do programador cultural Gui Garrido. A entrada é livre, com inscrição por mimo@cm-leiria.pt ou 244 839 675.

Depois, no dia 12 de abril, novo colóquio convida à reflexão sobre “Neorrealismo em Portugal – Artes Plásticas” e, no dia 10 de maio, o debate centra-se na temática “1945: Artistas em que fábricas? Contexto socioeconómico, associativismo e resistência à ditadura”.

Para o dia 29 de março está agendada a palestra “A literatura neorrealista”, com António Pedro Pita, investigador, professor e diretor científico do Museu do Neorrealismo entre 2014 e 2017.

A palestra vai explorar a evolução do neorrealismo na literatura portuguesa, com foco nas suas raízes e nas condições sociais e políticas do Estado Novo.

Este movimento literário, que denuncia as desigualdades e a exploração das classes marginalizadas, teve um papel fundamental na crítica social e na luta pela emancipação, realçou o município de Leiria.

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