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Música

Ciclo de Órgão de Leiria cresce em número, diversidade e abrangência geográfica

O ciclo arranca este sábado, dia 22 de fevereiro (18 horas), na Marinha Grande, com concerto no Edifício da Resinagem pelo Liz Consort, com Rute Martins (órgão), Carla Antunes (flauta) e Susana Teixeira (canto).

Arturo Barba é o convidado internacional desta edição do Ciclo de Órgão de Leiria. O organista apresenta no órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima uma jornada sonora que vai do Barroco à música contemporânea. O concerto é no dia 2 de março, às 15h30. O espanhol chega à região depois de já ter atuado em alguns dos mais emblemáticos órgãos da Europa, como os da Catedral de Notre-Dame, em Paris (na imagem), da Abadia de Westminster, em Londres, da Catedral Católica de Moscovo ou da Catedral de Santo Estêvão, em Viena, Áustria

Instrumentos com centenas de anos, um solo de pedal a partir de Paganini, aulas no maior órgão do país, concertos em vários monumentos nacionais e até um numa cidade onde nem sequer há um órgão. A terceira edição do Ciclo de Órgão de Leiria chega este sábado, recheada de novidades e atrativos.

O programa organizado pelo Orfeão de Leiria, com direção de Rute Martins, cresce de cinco para seis concertos e pela primeira vez terá componente formativa: 15 organistas vão participar numa master class nos órgãos da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, onde está o maior instrumento do país. Novidade é também a extensão do ciclo a Caldas da Rainha e Marinha Grande. É aqui que a programação tem início este sábado: sem que tenha um órgão, a Marinha Grande recebe um órgão positivo do Santuário de Fátima. No Edifício da Resinagem ouve-se “Harmonia histórica: trios e duetos dos séculos XVII e XVIII”, pelo Liz Consort.

“Não havendo na Marinha Grande um instrumento, vamos proporcionar ao público de lá a possibilidade de ouvirem um órgão de verdade”, destaca Rute Martins, que também integra o Liz Consort.

Para 2 de março fica reservado o convidado internacional: Arturo Barba vai tocar no órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima o programa “Versatilidade sonora”. O organista espanhol tem um percurso notável, com atuações em órgãos de quase toda a Europa.

Depois, estreia-se no ciclo a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, Monumento Nacional das Caldas da Rainha. Ali mora um instrumento construído em 1826 restaurado em 2023, mas que tem sido pouco utilizado. Até lá, o organista Nuno Oliveira leva “Uma jornada Barroca” a 8 de março, com repertório exclusivamente português e espanhol.

Outro Monumento Nacional, a Sé de Leiria, recebe a 1 de março uma das referências organísticas nacionais, António Esteireiro, acompanhado pelo violoncelista Nelson Ferreira, no concerto “De Paris à Escandinávia”.

Completam o ciclo o trompetista Anthony Aarons e o organista João Santos (com um orgue-célesta de 1898), no dia 7 de março, na Igreja de São Francisco, em Leiria; e, a 9 de março, há “Uma viagem musical através dos séculos”, com o organista Paulo Bernardino e o trompista Diogo Bernardino no Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, também em Leiria.

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