“É impressionante, de verão andamos aqui a passear, agora é um autêntico mar”. O desabafo, misto de incredulidade e espanto, sai da boca de Edgar Ferreira, morador em Mira de Aire, vizinho de longa data do “mar” que, em alguns invernos, surge no vale, fronteira dos distritos de Leiria e Santarém. É fronteira terrestre quase sempre. Quando a natureza assim decide, o vale transforma-se numa divisão aquática muito particular.
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