Pombal Independentes lançou na semana passada uma carta aberta aos deputados da Assembleia Municipal de Pombal e aos presidentes de Junta do concelho a alertar para um empréstimo de 10 milhões de euros e as consequências do mesmo.
O grupo de cidadãos contesta o empréstimo que foi aprovado em reunião de Câmara e carece agora da aprovação em Assembleia Municipal, marcada para finais deste mês. As despesas já tinham sido apresentadas, mas não tinham cabimento no orçamento municipal.
O movimento argumenta, na carta aberta, que a natureza do investimento “não prevê retorno financeiro” e que, com a contração destes empréstimos, haverá um “aumento exponencial da dívida do município de 5 milhões de euros para 15 milhões, algo nunca antes visto e nunca desta forma”. Estes investimentos, “sendo justificáveis, deverão ser adiados para os orçamentos dos próximos anos”.
Em causa está um pedido de empréstimo para vários fins: 700.000 euros para aquisição de um edifício no largo São Sebastião; 3.080.000 euros destinados ao Centro de Formação Automóvel da ETAP; 1.180.000 euros para a reabilitação da Casa Carlos Alberto Mota Pinto; 1.664.000 para a ampliação do parque de Vale da Sobreira; 860.000 e 820.000 para o parque verde do Carriço e de Vila Cã/Carvalhos, respetivamente; 500.000 destinados ao Centro Cívico de Associativismo e Etnográfico, e 1.050.000 euros para aquisição de terrenos no Parque Industrial Manuel da Mota.
(Notícia corrigida às 18h20 de 10 de fevereiro de 2025, com a indicação de que se trata apenas de um empréstimo, mas destinado a vários fins, e que não tinha cabimento no orçamento municipal)