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Sociedade

Distrito de Leiria sob aviso laranja com a passagem da depressão Martinho

Para os próximos dias está prevista chuva, por vezes forte, e trovoada.

A partir das 21 horas de amanhã, quarta-feira, o distrito de Leiria vai estar sob aviso laranja devido à previsão de períodos de chuva por vezes forte e que pode ser acompanhada de trovoada, efeitos provocados pela passagem da depressão Martinho.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o aviso prolonga-se até às 6 horas de quinta-feira, 20 de março.

Antes disso, entrará em vigor um aviso amarelo, entre as 6 e as 21 horas desta quarta-feira, devido à precipitação com ocorrência de trovoada. O distrito estará também, entre as 9 e as 15 horas do mesmo dia, sob aviso amarelo por causa do vento.

Serão ainda necessários cuidados redobrados próximo do mar, uma vez que estará ainda em vigor um aviso amarelo devido à agitação marítima, com ondas de oeste/sudoeste que podem chegar aos 4 ou 5 metros.

Também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou hoje, em comunicado, para o agravamento da situação meteorológica no território do continente, nos próximos dias.

“Este quadro meteorológico deverá ser mais gravoso a partir da tarde do dia 19 de março e a manhã do dia 20 de março”, destacou a ANEPC, sendo previsível “a ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro” e “de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

A instabilidade de vertentes, “conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo” também é referido na nota, assim como o “piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água” e “possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima”.

A Proteção Civil alertou ainda para a possibilidade de “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte”, ameaçando causar acidentes com veículos em circulação ou pessoas na via pública, bem como “desconforto térmico na população devido ao aumento da intensidade do vento”.

O impacto dos efeitos do mau tempo pode, de acordo com a ANEPC, ser “minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados”, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, nomeadamente através da “desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais”.

A “fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, ‘placards’ e outras estruturas suspensas” e “especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas” ou “junto da orla costeira e zonas ribeirinhas” fazem também parte das medidas preventivas enunciadas pela ANEPC.

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