Depois de anos a formar-se como bailarina em Leiria, quando chegou o momento de decidir o futuro profissional, Portugal não era opção para Margarida Gonçalves. “A cultura do ballet em Portugal infelizmente não tem o mérito que merece”, lamenta. Por isso, aceitou o convite da companhia Ballet DJKT Plzen. Na Chéquia, além de condições para desenvolver a carreira, sente-se realizada, dançando em “salas que estão sempre cheias”.
Apesar de sempre ter sonhado viver fora de Portugal, a mudança foi difícil. Sobretudo por ter acontecido aos 18 anos e de estar habituada a “ter ‘tudo feito’ pelos pais durante a adolescência”. Teve de aprender a cuidar da casa, da roupa, de cozinhar… “Depois de certo tempo a organização começa a fazer parte da rotina e habituamo-nos a essa mudança como se nada tivesse acontecido”.
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