Quatro concertos em quatro dias é o programa que o Festival Música em Leiria serve a partir de hoje à cidade. E há música para vários gostos neste quarteto de propostas que arranca já esta quinta-feira, dia 20, precisamente com um quarteto.
O ars ad hoc foi criado para divulgar a grande música de câmara e está hoje, dia 20 (19h30, entrada livre, M6) no Centro de Diálogo Intercultural – Igreja da Misericórdia, para interpretar obras de Mariana Vieira, Oscar Bianchi e Ravel. Trata-se de uma breve viagem pelo repertório para quarteto de cordas, desde 1903 a 2023.
Na sexta-feira, dia 21 (19h30, entrada livre, M6) a Igreja de São Francisco volta a abrir portas, desta vez para um concerto comentado. A cravista e musicóloga Mafalda Nejmeddine vem interpretar e falar sobre o compositor português Pedro António Avondano (1714?-1782), no âmbito do projeto Avondano XXI, que pretende divulgar o património musical português do século XVIII, procurando a sua valorização no século XXI.
O cruzamento entre música erudita, jazz e cancioneiro tradicional marca uma identidade muito própria que Filipe Raposo e Rita Maria criaram numa residência artística que deu lugar ao espetáculo e disco “The Art of Song vol.2: Between Sacred and Profane”. São canções recolhidas de épocas e contextos distintos – de Purcell a José Afonso, passando pelo cancioneiro sefardita, pelas tradições da Beira Baixa ou Monteverdi), que o pianista e a cantora apresentam agora no Teatro Miguel Franco.
A fechar o fim de semana, há jazz de Duke Ellington para ouvir no Teatro Miguel Franco. A música é da Big Band do Orfeão de Leiria, que se apresenta em concerto final de estágio, com direção de Rui Lúcio. O concerto é no domingo, dia 23 (11h, 5 euros, M6), num final de manhã que transporta o público para a era dourada do jazz, num tributo vibrante ao swing, ao jazz orquestral e à liberdade expressiva de Ellington.
Mais informações sobre esta edição do festival Música em Leiria em https://www.orfeaodeleiria.com/musicaemleiria
