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“Sem Tabus – Vamos falar de sexo?” promoveu debate na EPAMG

Desde o planeamento até à identidade gráfica e convites, os alunos foram responsáveis por toda a organização

No dia 14 de fevereiro, Dia dos Namorados, a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) foi palco da conferência “Sem Tabus – Vamos falar de sexo?”, uma iniciativa organizada pelos alunos do 1.º ano do curso Técnico/a de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

A escolha do tema partiu dos próprios alunos, que identificaram a falta de informação acessível e atrativa sobre sexualidade nas escolas. Convictos de que as abordagens tradicionais nem sempre captam o interesse dos adolescentes, decidiram criar um evento dinâmico e esclarecedor para a comunidade escolar.

Desde o planeamento até à identidade gráfica e convites, os alunos foram responsáveis por toda a organização, fruto do trabalho interdisciplinar desenvolvido entre a diretora de turma e os professores.

A conferência contou com um painel de cinco convidados: Helena Gomes, psicóloga escolar, Jorge Pereira, diretor do Laboratório de Anatomia Patológica Microdiag, Pedro Santos, ex-aluno, e Lúcia Grácio e Cristiana Anéis, enfermeiras da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) da Marinha Grande, que abordaram questões essenciais sobre sexualidade, desfizeram mitos e responderam às dúvidas, de forma aberta e sem preconceitos.

Foram escutados podcasts, refletindo experiências e desafios relacionados à temática. O discurso de ódio associado às opções sexuais também foi abordado, promovendo uma reflexão sobre o respeito e a inclusão. A iniciativa contou com um apoio da UCC, que forneceu preservativos para distribuição, reforçando a importância da prevenção e do acesso à informação sobre saúde sexual e reprodutiva.

O evento foi um sucesso, não só pela adesão, mas também pelo impacto positivo que gerou, incentivando o diálogo aberto e responsável sobre um tema muitas vezes considerado tabu. Os alunos demonstraram que a educação para a sexualidade pode – e deve – ser abordada de forma acessível, informada e cativante para os jovens.

Ana Guerra, Marinha Grande.

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