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Leiria

Subida de caudais corta circulação no percurso Polis e em algumas estradas de Leiria

Campos do Lis e Praia do Pedrógão são outras das zonas afetadas pela precipitação e vento registados no concelho, nas últimas horas.

Foto: Fernando Rodrigues

A chuva intensa que tem atingido o concelho de Leiria e o consequente aumento dos caudais dos cursos de água levou ao condicionamento de circulação em várias estradas.

Entre Amor e Monte Real, a estrada dos campos do Lis está cortada, pelo que os automobilistas devem utilizar a EN109 ou a EN349-1 como alternativa.

A União de Freguesias de Monte Real solicita ainda a comunicação de ocorrências provocadas pela precipitação intensa ou ventos fortes, como quedas de árvores ou postes, avarias ou quebras de energias sejam sinalizadas por email (geral@ufmonterealcarvide.pt), contacto telefónico (244 612 777 / 244 612 606) ou através da página de Facebook da autarquia.

Em Monte Redondo e Carreira, a autarquia local informa que “devido às fortes chuvas e consequente descarga da ribeira, a zona mais baixa da rua das Faias, junto à ponte de ferro, na Carreira” também se encontra indisponível ao trânsito.

Na cidade de Leiria, a circulação no percurso Polis, junto ao rio Lis, também foi interrompida.

Segundo o IPMA, Leiria está sob aviso laranja devido a agitação marítima, pelo que é aconselhado evitar a circulação junto à costa.

O vento sentido nos últimos dias e horas levou à acumulação de areia, sobretudo na rotunda norte da Praia do Pedrógão, pelo que esta estrada também se encontra condicionada, informa a Câmara de Leiria, que indica que “as previsões apontam para uma melhoria gradual das condições meteorológicas nas próximas 48 horas” e apela “a todos para que mantenham uma atitude vigilante, evitem zonas de risco e sigam as orientações da Proteção Civil e das autoridades locais”.

A Junta de Freguesia do Coimbrão explica que também a rua Coronel Sampaio e Rio está interdita ao trânsito e a reabertura do arruamento deverá acontecer na próxima segunda-feira, dia 24, após a estabilidade das condições meteorológicas.

Portugal continental com mais de 470 ocorrências até às 13 horas

Portugal continental registou hoje, entre as 0 e as 13 horas, mais de 470 ocorrências associadas à depressão Martinho, maioritariamente queda de árvores, com principal incidência na Grande Lisboa, Área Metropolitana do Porto e Coimbra, segundo a Proteção Civil.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza, entre as 0 e as 13 horas de hoje, sábado, um total de 436 ocorrências devido ao mau tempo em Portugal continental, a que se juntam as cerca de 40 na cidade de Lisboa.

Relativamente às 436 ocorrências contabilizadas pela ANEPC, a zona mais afetada do país é a Grande Lisboa, com 78 situações, seguindo-se a Área Metropolitana do Porto, com 63, e Coimbra, com 47.

Em declarações à Lusa, o oficial de operações da ANEPC Elísio Pereira indicou que, por tipologia, a maioria das ocorrências continua a estar associada a queda de árvores, com 197 situações, verificando-se também queda de estruturas, com 121, movimento de massa, com 48, e inundações, com 37.

Estas 436 ocorrências em Portugal continental mobilizaram 1.538 operacionais agentes de proteção civil, apoiados por 574 veículos, adiantou Elísio Pereira.

Segundo o oficial de operações da ANEPC, não há registo de feridos no âmbito das ocorrências registadas hoje.

Doze distritos do continente estão hoje sob aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido à previsão de agitação marítima, vento e queda de neve, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Devido à agitação marítima, os distritos de Faro, Setúbal e Beja estão sob aviso laranja até às 18 horas de hoje, enquanto Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga mantêm o aviso até às 0 horas de domingo, segundo o IPMA.

O instituto colocou ainda os distritos de Lisboa, Leiria, Aveiro e Coimbra sob aviso laranja devido a ventos fortes até às 6 horas de hoje, e Guarda e Castelo Branco sob aviso laranja, até às 00:00 de domingo, devido à queda de neve acima de 1.200 a 1.400 metros.

Na sexta-feira, entre as 0 horas e as 23h59, a ANEPC registou 1.038 ocorrências em Portugal continental, a que se juntam 235 situações registadas pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, perfazendo um total de mais de 1.200.

Entre quarta-feira e quinta-feira, os dois dias mais intensos quanto à passagem da depressão Martinho, a ANEPC contabilizou um total de 8.600 ocorrências em Portugal continental.

Na cidade de Lisboa, contabilizaram-se 920 ocorrências, entre as 21 horas de quarta-feira e as 16 horas de quinta-feira, em que a maioria foi por causa de queda de árvores, com 433 situações.

Entre os feridos associados à passagem da depressão Martinho, destaca-se uma mulher, “com cerca de 30 anos”, que na quarta-feira foi atingida por uma árvore na Lagoa Azul, em Sintra, no distrito de Lisboa, e que se encontra internada com “prognóstico muito reservado”, informou à Lusa fonte da autarquia.

A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.

Estradas, portos, linhas ferroviárias, espaços públicos, habitações, equipamentos desportivos, viaturas e serviços de energia e água foram afetados, em especial nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Sul, registando-se um ferido grave e perto de uma dezena de feridos ligeiros.

Na noite de quarta para quinta-feira, os ventos fortes ajudaram a propagar cerca de meia centena de incêndios rurais no Minho, sem registo de vítimas ou danos em habitações, numa época pouco propícia a fogos.

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