As medidas de comparticipação dos custos de medicamentos no concelho da Batalha, criadas em 2009, já canalizaram cerca de 250 mil euros em apoios. E a continuidade do programa teve luz verde esta semana.
Nestes 16 anos de funcionamento do Programa Municipal de Comparticipação de Medicamentos, que entrou em vigor no âmbito das medidas anticrise criadas no contexto económico desfavorável do final da primeira década do século, os montantes de apoio têm vindo a registar um aumento continuado, tendo atingido um máximo de 43.450 euros em 2024, dirigidos a 329 beneficiários.
Estes valores foram revelados pelo executivo municipal na proposta de renovação da medida, na última segunda-feira.
O apoio, dirigido a “pensionistas que se encontrem em situação de comprovada carência económica” poderá reduzir o seu o impacto já este ano, admite a maioria que lidera a autarquia, uma vez que os beneficiários de Complemento Solidário para Idosos (CSI) passaram a usufruir de dispensa gratuita de medicamentos prescritos e comparticipados pelo Estado.
A continuidade da medida é defendida pelo facto de continuarem a existir situações de pensionistas sem apoio estatal na aquisição de medicamentos. Ana Rita Calmeiro (PSD) lamentou que a maioria do Movimento Independente Batalhá é de Todos (MIBT) não tenha estudado o impacto na medida das alterações ao CSI.
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Comparticipação de medicamentos já atravessou vários executivos municipais desde 2009. O ano passado foram canalizados mais de 43 mil euros. Para este ano, apoio tem um teto previsto de 60 mil euros