O presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala (PSD), é recandidato ao terceiro e último mandato nas próximas eleições autárquicas, justificando que os objetivos definidos serão alcançados “a uma percentagem substancialmente acima com mais quatro anos”.
“Aquilo que é um lugar-comum de todos os autarcas: temos uma estratégia, definimos objetivos e estes objetivos serão alcançados a uma percentagem substancialmente acima com mais quatro anos”, afirmou hoje à agência Lusa Jorge Vala.
Entre esses objetivos o candidato referiu o reforço do saneamento e investimentos na educação.
“Eu queria, daqui a quatro anos, deixar o concelho com cerca de 90% de saneamento básico, a conclusão da requalificação e ampliação] da Escola Secundária de Porto de Mós, a conclusão do Centro Escolar no Juncal e definir um centro escolar para Calvaria e outro para Mira de Aire”, adiantou.
Considerando que na educação e ambiente estas “são metas fundamentais para o sucesso do concelho no futuro”, Jorge Vala assumiu ainda que esta ambição “é perfeitamente alcançável com esta equipa”.
Outra das razões para a recandidatura passa pela “disponibilidade, quer emocional, quer física”.
“Temos uma equipa que tem dado mostras da capacidade de trabalhar em equipa e, neste último ano, têm-no demonstrado bem, num ano muito difícil a nível pessoal para mim”, declarou o cabeça de lista, adiantando que, com esta equipa, se vai tentar ganhar o terceiro mandato nas eleições, previstas para setembro ou outubro.
Quanto a outros investimentos que gostaria de concretizar neste município, o social-democrata apontou como inevitável a requalificação do Cineteatro de Porto de Mós, assim como do mercado municipal, neste último caso para ser objeto de refuncionalização e para onde está a ser avaliada a instalação de uma Loja do Cidadão.
A Loja do Cidadão é “um objetivo que já tem há alguns anos, mas que carece, também, da disponibilidade das entidades âncora”, admitiu.
O candidato referiu ainda a necessidade de dar uma nova centralidade a Mira de Aire no antigo campo de futebol da Fiandeira, para criar um parque de lazer, sendo que a queda do Governo adiou a escritura de compra e venda.
“Estamos, também, a ultimar a negociação da aquisição da antiga Fiandeira, que é em frente ao campo de futebol”, adiantou.
Neste edifício, uma parte vai ser ocupada por uma área de trabalho partilhado e outra para habitação, “para colocar no mercado a custos controlados, para os jovens que eventualmente se queiram instalar em Mira de Aire com a sua empresa no espaço ‘cowork’”, disse o candidato
Um outro projeto que Jorge Vala quer ver concretizado é uma variante a Porto de Mós “a partir da zona industrial, da rotunda do IC [itinerário complementar] 9, até ao centro da vila”, à zona onde hoje se realizam as Festas de São Pedro, explicou.
“São investimentos que são impactantes para o território, são determinantes para o futuro do concelho e, sobretudo, asseguram uma nova visão sobre a qualidade de vida das pessoas que cá estão”, considerou o candidato, prometendo trabalhar para ganhar as eleições.
Jorge Vala, de 63 anos, é bancário de profissão.
Na década de 1980 foi eleito vereador, sem assumir pelouros, o que repetiu na década seguinte, em ambas um mandato.
O candidato integrou ainda a Assembleia Municipal, foi candidato à Assembleia da República pelo círculo de Leiria e chefe de gabinete do governador civil de Leiria.
Depois de um interregno na vida política, regressou em 2017, quando foi cabeça-de-lista e conquistou ao PS a Câmara de Porto de Mós.
Nas autárquicas de 2021, manteve o município no PSD, alcançando quatro mandatos, enquanto o PS tem os outros três.
