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O mandarim no primeiro ciclo

O CLIC iniciou no corrente ano lectivo (2010-2011) o ensino do mandarim. Motivo? “A China é o futuro”, responde a directora pedagógica Dilaila Miguel

Esta tarde, há uma alegria contagiante nesta sala de aula do Colégio Luso-Internacional do Centro (CLIC), na Marinha Grande, e a cada desafio da professora os alunos respondem com genuíno interesse. Têm sete e oito anos. O tempo voa, depressa se esgotam os 45 minutos semanais que o grupo dedica ao mandarim, num registo em que a aprendizagem se cruza com a brincadeira.

Alunos de mandarim no CLIC / Foto: Joaquim Dâmaso
Alunos de mandarim no CLIC / Foto: Joaquim DâmasoO CLIC iniciou no corrente ano lectivo (2010-2011) o ensino do mandarim. Motivo? “A China é o futuro”, responde a directora pedagógica Dilaila Miguel, acrescentando que o mandarim “faz parte do currículo de outras escolas internacionais no estrangeiro”, numa prática que deverá vir a generalizar-se.

Para já, na Marinha Grande, do primeiro ciclo aos níveis superiores, cerca de três dezenas de estudantes aprendem a língua mais falada no planeta. Os mais novos começam por conhecer os números e as cores e já desenham alguns caracteres.

A direcção do colégio pretende incluir o mandarim no currículo oficial tão breve quanto possível. No CLIC, o inglês entra nas salas logo aos três anos de idade. Entre jogos e canções, as crianças aprendem os primeiros sons e tons do idioma. A escola está na Marinha Grande, mas tem olhos para o mundo. E usa o ensino bilingue para formar alunos com uma visão global. Aos quatro anos, as conversas com as educadoras de infância já decorrem preferencialmente em inglês.

Fundada em 1996, nas instalações do antigo externato, a instituição acolhe 160 crianças e jovens dos três aos 18 anos, sendo 5% de nacionalidade estrangeira. Segue o currículo nacional inglês e os programas de exames internacionais de Cambridge.

“Quanto mais novos estão expostos à língua, melhor”, afirma Dilaila Miguel, considerando que a preparação  dos futuros adultos para um mundo global é algo “cada vez mais necessário” e constitui “uma ferramenta que diferencia positivamente no mundo do trabalho”.

Cláudio Garcia
claudio.garcia@regiaodeleiria.pt

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