O trabalho de preservação do Malhado de Alcobaça, uma raça autóctone de suínos oficialmente reconhecida desde 2013, permitiu já aumentar o efetivo de animais apesar de se encontrar ainda em perigo de extinção.
No esforço de preservação da raça, a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) tem em funcionamento, em parceria com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), um núcleo de multiplicação genética que inclui 45 porcas reprodutoras, tendo como objetivo “salvaguardar a esta linha genética e manter a capacidade de oferta de animais reprodutores ao mercado”, divulgou a associação.
A par a FPAS, a Associação de Agricultores da Região de Alcobaça a Câmara Municipal de Alcobaça têm desenvolvido esforços para “criar incentivos com os quais os produtores se sintam motivados a preservar a linha genealógica única no mundo”, que já resultaram no surgimento de novos produtores.
Atualmente existem 10 criadores que, no sentido de dar a conhecer ao consumidor a qualidade da carne proveniente destes animais, estabeleceram, parcerias com restaurantes onde, segundo a associação, se pode degustar “uma das carnes mais exclusivas do mundo inteiro, uma carne que provém de animais registados no Livro Genealógico, garantindo-se, assim, a sua pureza e autenticidade”.