A Servilusa venceu o concurso para a construção e gestão da concessão, por 20 anos, de um crematório em Leiria, correspondente a um investimento de cerca de um milhão de euros, anunciou hoje a empresa funerária.
Em comunicado, a Servilusa explica que o concurso foi lançado em julho pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) e que o crematório começa a ser edificado no próximo ano, estando prevista a inauguração para outubro de 2018.
De acordo com o diretor-geral de negócio da Servilusa, Paulo Moniz Carreira, “a cremação é uma área de intervenção chave, uma vez que esta opção representa cerca de 17% dos funerais realizados no país, ultrapassando em algumas regiões os 50%, tendo registado uma taxa de crescimento anual na ordem dos 14%”.
“Este crescimento prevê-se que prossiga, não só porque existem mais equipamentos, mas também porque é uma opção cuja procura vai continuar a evoluir”, estima o responsável, acrescentando que havia “alguma pressão por parte da comunidade da região de Leiria, que estava obrigada a deslocar-se à Figueira da Foz para aceder ao serviço”.
No comunicado, a Servilusa considera que esta é uma aposta “estratégica para o crescimento da empresa”, adiantando que o crematório de Leiria terá “os mais modernos equipamentos disponíveis no mercado”.
O projeto será construído na área adjacente ao cemitério municipal de Leiria e, além do forno crematório, vai disponibilizar uma sala de última despedida e uma área de preparação de falecidos. Terá ainda uma área de estar, um cendrário-jardim da memória e uma zona de lazer exterior.
A Servilusa afirma-se como a maior empresa funerária do país, detida a 100% pela Mémora, com 58 agências, seis crematórios e cerca de 300 trabalhadores nos seus quadros.
Em 2016, a empresa alcançou uma faturação na ordem dos 23,8 milhões de euros e realizou mais de 5.900 serviços funerários.