Exportar os animais para a Alemanha ou contar com a ajuda de faculdades de Veterinária. Estas são as duas alternativas em cima da mesa de Carlos Caetano, vice-presidente da Câmara da Marinha Grande, para tentar resolver o problema dos cães abandonados que deambulam pela zona da Mata Nacional, em São Pedro de Moel.
“O problema é muito grave”, reconhece Carlos Caetano em resposta à interpelação sobre o tema na reunião do executivo de dia oito de janeiro. O problema não é novo e tem sido sucessivamente levantado nas reuniões de câmara, sobretudo pela vereadora Alexandra Dengucho (CDU) que voltou a alertar para a gravidade da questão, adiantando que se nada for feito “qualquer dia há uma tragédia”.
Transeuntes que temem pela sua segurança perante a ameaça de matilhas de cães e os impactos negativos que a situação tem no turismo local, são alguns dos problemas enunciados. O vice-presidente do município revelou que o assunto está a ser encarado com seriedade e preocupação, adiantando que a colaboração das faculdades de Veterinária é uma das possibilidades em análise, através do seu apoio para a captura dos animais.
As faculdades de Veterinária poderão ainda colaborar na eventual adoção de animais ou a cedência para os serviços das faculdades, acrescentou. Outra possibilidade passa pela colaboração com uma associação de defesa dos animais da Alemanha que têm dificuldade em encontrar animais para adoção.
“Os animais podem eventualmente ser exportados para a Alemanha”, explicou Carlos Caetano. O certo, referiu, é que os cães “não podem continuar na Mata senão pode registar-se uma tragédia” pois eles “são muitos, muito agressivos e grandes”. Carlos Caetano reconheceu que o canil do município – o Centro de Recolha Oficial da Marinha Grande – está lotado e com a proibição da eutanásia dos animais, agora “é uma espécie de hotel e não temos local onde colocar os cães da Mata”.
Alexandra Dengucho alertou Carlos Caetano que a solução de colaborar com associações estrangeiras já tinha sido anunciada no passado, sem resultados, mas “pode ser que desta vez se consiga”. Ana Monteiro, vereadora do MpM, lembrou que “tem de haver um meio legal” para resolver a questão atendendo que poderá estar em causa a segurança das pessoas.
Notícia originalmente publicada na edição em papel de 11 de janeiro de 2018
Carlos S. Almeida
Jornalista
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt
Ana Verde disse:
Infelizmente, os animals em Portugal nao sao Uma perioridade, nem pouco mais ou menos. Esta na altura de mudar. Sao seres vivos que nao tem culpa da ignorancia e maldade do ser humano. As leis ja mudaram, mas so em papel, porque na realidade, as pessoas continual a abandona-los, a amarra-los mesmo com quintais espacosos, e a serem maltratados.
A esterilizacao a Animais, especialmente errantes e necessario para reduzir a populacao de Animais errantes, pois eles estao expostos a todos os maltratos de pessoas ignorantes, que em vez de tentarem ajudar, so complicam.
Anónimo disse:
0.5
lourenço disse:
Uma vergonha .