O Caldas vai tentar reeditar o feito alcançado em 2001/02 pelo Leixões, então sob o comando de Carlos Carvalhal, tornando-se a segunda equipa abaixo do segundo escalão a chegar à final da Taça de Portugal de futebol.
O sonho da equipa do Caldas da Rainha começa a enfrentar a realidade na quarta-feira, na visita ao primodivisionário Desportivo das Aves, na primeira mão das meias-finais – o segundo jogo está previsto para abril.
O emblema do Campeonato de Portugal é o terceiro do terceiro escalão a atingir a antecâmara da final, após Lusitânia de Lourosa (1993/94) e Leixões.
A anterior melhor campanha do Caldas na Taça de Portugal de Portugal terminou no terreno do Desportivo das Aves, em 1993/94, mas a união do plantel caldense pode valer a ‘vingança’ nas meias-finais da presente edição do troféu.
Em dezembro de 1993, o Desportivo das Aves, então na Liga de Honra e comandado por Henrique Nunes, eliminou o Caldas, que disputava a Zona Centro da II Divisão B, ao vencer em casa por 2-1, em jogo dos 16 avos de final da ‘prova rainha’.
Terminava na Vila das Aves o percurso do emblema das Caldas da Rainha, que estava pela quarta vez nesta fase da prova, sem melhorar os desempenhos nas três primeiras presenças – em 1955/56 chegou aos quartos de final e nas duas épocas seguintes aos ‘oitavos’.
“A união do grupo é muito forte, talvez seja a principal diferença, porque éramos profissionais e até tínhamos alguns estrangeiros. Agora somos todos amadores, chegamos ao fim do dia para treinar e chegámos às meias-finais… isso é que é de grande valor”, recordou Penas, antigo lateral do Caldas e atual treinador adjunto do clube, em declarações à Lusa.
Penas é o único ‘resistente’ desse plantel comandado por Francisco Vital (que chegou a orientar interinamente o Sporting em 1997/98), uma vez que José Vala, atual treinador, estava cedido por empréstimo ao Beneditense.
“Agora vivo as coisas de maneira diferente. Às vezes falo com o José Vala e claro que ficamos contentes com as vitórias – chegámos às meias-finais e há muitos profissionais que nunca aqui chegaram -, mas é só na hora dos jogos, porque ficamos logo a pensar no próximo e no próximo”, admitiu Penas.
De autocarro ou em ecrã gigante
A equipa do Caldas SC viajou na terça-feira até ao norte do país e esta quarta-feira, ao início da tarde 17 autocarros irão transportar os adeptos do Caldas Sport Club para assistir à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. A partida está marcada para as 13H45, no Parque de Estacionamento da Av. General Pedro Cardoso, em Caldas da Rainha.
A acompanhar os autocarros, decorados com mensagens de apoio e elementos promocionais alusivos às Caldas da Rainha, seguirá um grupo composto por centenas de motards.
Para quem não pode deslocar-se até à Vila das Aves, a Câmara Municipal de Caldas da Rainha vai abrir a Expoeste para que os adeptos assistam à transmissão do jogo em ecrã gigante.
As previsões meteorológicas para o final da tarde de quarta-feira, dia 28, apontam para uma elevada probabilidade de chuva e os promotores da iniciativa entenderam alterar o lugar da transmissão, da praça da Universidade para a Expoeste, para evitar constrangimentos de última hora e garantir as melhores condições para este evento.
A ideia, revela autarquia, é criar na cidade das Caldas um ambiente semelhante àquele que se viverá na Vila das Aves, com a abertura da Expoeste agendada para 18H45, a mesma hora em que abrem as portas do estádio do Desportivo das Aves. As entradas são gratuitas.
O Caldas vai tentar reeditar o feito alcançado em 2001/2002 pelo Leixões, então sob o comando de Carlos Carvalhal, tornando-se a segunda equipa abaixo do segundo escalão a chegar à final da Taça de Portugal de futebol.
Rui H disse:
O Oeste, as Caldas e o Caldas estão nos píncaros
Raul disse:
O clube da região oeste é o que mais adeptos leva aos jogos. O Caldas merece estar num patamar mais acima no futebol nacional.