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Cultura

Bailarinos do Conservatório Annarella Sanchez brilham na África do Sul

Mais um conjunto de vitórias e resultados positivos para o Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez, de Leiria, desta vez na África do Sul, onde pela primeira vez marcaram presença bailarinos de Portugal.

Mais uma viagem pintada a dourado para os bailarinos do Conservatório Internacional de Dança e Ballet Annarella Sanchez, que continua a surpreender o mundo a partir de Leiria. 

Agora foi na África do Sul que os bailarinos de Leiria conquistaram a plateia e o júri do South African International Ballet Competition (SAIBC), que contou pela primeira vez com participantes portugueses. 

A competição decorreu entre 27 de fevereiro e 4 de março e, explica Annarella Sanchez, foi marcada por um “nível técnico e artístico bem alto”, em virtude da participação de muitos concorrentes do Japão, Coreia do Sul e China.

“Ainda assim os nossos estudantes tiveram resultados excelentes”, sublinha a diretora do Conservatório, que foi também convidada a integrar o júri do SAIBC 2018. “Os nossos estudantes portugueses sempre mostraram grande profissionalismo e qualidade”, acrescenta.

Entre os “Junior” (16-20 anos) Contemporâneo, Diana Brandão e João Gomes conquistaram o primeiro e o segundo lugar, respetivamente.

Em Clássico, na categoria “Scholar”, (12-15 anos), onde a concorrência era igualmente muita, Margarita Fernandes alcançou o segundo lugar, Laura Matos Viola foi terceira e Margarida Gonçalves quarta, recebendo esta bailarina também um diploma de talento do concurso, atribuído por uma jurada chinesa. A romena Mariuca Iordache, há seis meses em formação no conservatório de Leiria,  ficou em sétimo lugar entre 32 participantes.

Já António Casalinho, junto ao talento reconhecido e certificado alguma sorte, diz Annarella Sanchez: “Na sua categoria, dos 12 aos 15anos, não havia muitos concorrentes e houve apenas um primeiro lugar em Clássico e Contemporâneo, que foram para ele”.

Para a professora, “os prémios são o resultado do trabalho árduo e da dedicação quer dos alunos quer dos professores. Cada estudante e professor deve sempre tentar superar-se a si próprio tendo como exemplo o trabalho dos bons”.

“Esta participação foi muito positiva por várias razões: uma delas foi poder compartilhar e trabalhar com professores da Coreia, China e Japão. Eles e os seus estudantes são um exemplo a seguir”, diz Annarella, que promete “continuar o trabalho”, porque “o caminho é longo”:

“É muito importante saber que não somos os melhores, apenas trabalhamos muito, muito”.

Antes da participação na África do Sul, o Conservatório Internacional de Dança e Ballet Annarella Sanchez esteve, em fevereiro, em Itália, onde participou no Festival Danzaria em Turim, com Margarita Fernandes, Laura Viola e António Casalinho.

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