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Cultura

Conservatório Annarella compete com 21 bailarinos no YAGP 2018

Pelo quinto ano consecutivo a escola de dança de Leiria está presente naquele que é considerado o maior concurso de dança jovem do mundo. É a maior representação nacional no YAGP 2018, com 21 bailarinos.

Uma comitiva de 21 estudantes do Conservatório Privado Internacional de Dança e Ballet Annarella Sanchez iniciou hoje a participação nas finais do concurso Youth American Grand Prix (YAGP) em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. É o quinto ano consecutivo que a escola de Leiria participa naquela que é considerada a competição para bailarinos em formação mais importante do mundo. 

O Conservatório Privado Internacional vai participar nas categorias de solista júnior feminino, com Margarita Fernandes (12 anos) e Rebecca Rudolf (14 anos) e solita masculinos, com António Casalinho, Francisco Gomes e Bernardo Costa.

Em pas de deux e duetos vão dançar Margarida Gonçalves, Bernardo Costa, Francisco Gomes, Mariuca Iordach, Diana Brandão, João Gomes, Matilde Neves, Eduardo Bolsa, Adrien Hohenberg, António Casalinho e Laura Viola.

Por grupos, também haverá em competição bailarinos de Leiria, tanto em clássico como em contemporâneo e ainda em dança de carácter.

Em conjunto, os jovens bailarinos de múltiplas nacionalidades vão mostrar a qualidade da dança ensinada em Leiria, um trabalho que Annarella Sanchez construiu de há mais de duas décadas para cá.

“É um orgulho para nós e para eles representarem Leiria e Portugal”, sublinha Annarella Sanchez ao REGIÃO DE LEIRIA, enquanto aguarda com expectativa a confirmação da participação na “Gala Estrelas de Hoje Encontram as Estrelas do Amanhã”:

“Vamos apresentar uma coreografia de grupo que tem sido sempre qualificada por diferentes jurados das várias competições com pontuação máxima, 100 pontos”.

Para a professora, esse convite “vale mais que muitos prémios”, porque permite “poder dançar no Lincon Center em Nova Iorque, um sonho para qualquer estudante e bailarino”.

No YAGP participam escolas de várias partes do mundo, que para garantir o apuramento tiveram de passar exigentes semifinais.

O Conservatório Internacional Privado apresenta no YAGP 2018 a maior representação nacional. Em competição estão ainda três bailarinos de Coimbra, dois do Porto e dois do Conservatório Nacional de Lisboa.

O que se passa na nossa cidade?

Representamos Portugal com o apoio unicamente dos pais e professores que dão tudo para a evolução dos alunos. Não recebemos apoios do Estado, não temos teatro e os nossos recursos materiais são escassos. Mas tenho orgulho em dizer que competimos e representamos o país como se fosse o futebol, na primeira divisão! Lamento muito que projetos medíocres sejam subsidiados e apoiados e para nós, que sempre levamos o nome de Portugal bem alto, o apoio seja zero. Temos um público numeroso que admira o nosso trabalho fora de Portugal. Em Portugal também, excepto em Leiria, uma cidade onde fazemos um espectáculo e o público leiriense é muito pouco. Há pessoas que vêm de vários pontos do pais para assistir ao que fazemos… O que se passa na nossa cidade? Estão adormecidos? Estão de costas voltadas para o mundo real? Já perdi as esperanças de poder juntar as escolas de dança da região de Leiria. Na sua maioria parece que ficaram no passado. Estou cá há 22 anos e parece que tudo está igual… Por isso decidi tratar e trabalhar com estudantes e público estrangeiro e de outras cidades de Portugal. Pelo menos contribuo com uma grande ajuda para o turismo da cidade. Quando cheguei a Leiria sempre pensei fazer dela uma grande cidade onde o ballet e a dança fossem conhecidos e respeitados. Hoje sinto isso: Leiria é conhecida no mundo pela qualidade do ballet e dos seus estudantes. Tenho que fazer um agradecimento especial a direção da Escola Secundária Afonso Lopes Vieria de Leiria, ao diretor Pedro Biscaia, a todos os professores pelo apoio e compreensão para que nossos estudantes tenham a oportunidade de representar o país e a cidade de Leiria como bem merece.

O que se passa na nossa cidade?

Representamos Portugal com o apoio unicamente dos pais e professores que dão tudo para a evolução dos alunos. Não recebemos apoios do Estado, não temos teatro e os nossos recursos materiais são escassos. Mas tenho orgulho em dizer que competimos e representamos o país como se fosse o futebol, na Liga dos Campeões! Lamento muito que projetos medíocres sejam subsidiados e apoiados e para nós, que sempre levamos o nome de Portugal bem alto, o apoio seja zero. Temos um público numeroso que admira o nosso trabalho fora de Portugal. Em Portugal também, excepto em Leiria, uma cidade onde, quando fazemos um espectáculo, o público leiriense é muito pouco. Ao mesmo tempo, há pessoas que vêm de vários pontos do país para assistir ao que fazemos… O que se passa na nossa cidade? Estão adormecidos? Estão de costas voltadas para o mundo real? Já perdi as esperanças de poder juntar as escolas de dança da região de Leiria. Na sua maioria parece que ficaram no passado. Estou cá há 22 anos e tudo parece igual… Por isso decidi tratar e trabalhar com estudantes e público estrangeiro e de outras cidades de Portugal. Pelo menos contribuo com uma grande ajuda para o turismo da cidade. Quando cheguei a Leiria sempre pensei fazer dela uma grande cidade onde o ballet e a dança fossem conhecidos e respeitados. Hoje sinto isso: Leiria é conhecida no mundo pela qualidade do ballet e pelo nível dos seus estudantes. Tenho que fazer um agradecimento especial a direção da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira de Leiria, ao diretor Pedro Biscaia, a todos os professores pelo apoio e compreensão para que nossos estudantes tenham a oportunidade de representar o país e a cidade de Leiria como bem merece.


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