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Moradores querem que São Pedro de Moel volte a ser “praia maravilha”

Estará São Pedro de Moel a perder a glória de outros tempos? Entre os moradores há quem pense que sim. Luís Morna, morador naquela estância balnear, sintetiza o problema: “São Pedro de Moel já foi praia maravilha, hoje já não é”.

A degradação do complexo de piscinas é um dos problemas apontados pelos moradores Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso

Estará São Pedro de Moel a perder a glória de outros tempos? Entre os moradores há quem pense que sim. Luís Morna, morador naquela estância balnear, sintetiza o problema: “São Pedro de Moel já foi praia maravilha, hoje já não é”.

As piscinas oceânicas, encerradas há vários anos, um hotel abandonado, água do mar acastanhada em resultado da poluição, a escassez de areia na praia, são apenas alguns dos problemas que aponta. Mas não está só. Reuniu uma série de apontamentos de vários moradores e levou-os à última reunião do executivo camarário, dia 14. Para trás ficou um abaixo assinado com 1.300 assinaturas, entregue em agosto, e que alertava para alguns destes tópicos. “Fui uma das pessoas que assinou e não houve resposta”, alertou.

“São Pedro de Moel tinha uma reduzida população, era um local de férias. Hoje vive gente todo o ano, são contribuintes que pagam impostos e têm direitos”, alertou Luís Morna. A lista de problemas é longa e necessita de ser resolvida, alertou. Mas o problema das piscinas e da poluição foram pontos sublinhados.

“As piscinas como inicialmente construídas fazem falta”, referiu. Como estão são “um elefante branco”, reforçou. Alertou ainda ser urgente as câmaras do litoral pressionarem o Ministério do Ambiente para resolver o problema da poluição da indústria de celulose que polui a água do mar, a par com a necessidade de resolver o problema da rua Aníbal Bettencourt que, em dezembro, ganhou uma gigante cratera depois da rutura de uma conduta de água.

“A preocupação em torno das piscinas é de todos nós”, assegurou Cidália Ferreira, presidente da Câmara da Marinha Grande que lembrou que o município não pode intervir em propriedade privada, como é o caso daquele empreendimento.

Ainda assim, assegura que tem apelado ao Governo que seja encontrada uma solução para o problema. O mesmo se passa com a situação da qualidade da água que, reconheceu, será resultado da atividade das empresas de celulose. A autarca referiu ainda que o município prepara alguma intervenção para reparar passadiços da praia, mas lembrou que essa é uma área da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente.

Já Carlos Caetano, vice-presidente da Câmara, adiantou que vão ter lugar trabalhos provisórios para melhorar a rua Aníbal Bettencourt, prometendo uma intervenção de fundo para depois do verão. E deixou uma boa notícia: a unidade hoteleira abandonada é propriedade de um banco que já apresentou um projeto para a reabilitar e reabrir.

Nota: Notícia originalmente publicada na edição de 24 de maio do REGIÃO DE LEIRIA

Carlos S. Almeida
Jornalista
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt

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