A Servilusa, que ganhou o concurso para construção do crematório de Leiria, estima realizar cerca de 900 cremações por ano no complexo que já se encontra em construção, junto à casa mortuária. As obras começaram a 28 de maio, devendo ficar concluídas no prazo de oito meses.
Ao REGIÃO DE LEIRIA, Paulo Carreira, diretor geral de Negócio da Servilusa, adianta que o crematório pretende servir essencialmente a área dos dez municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), entidade responsável pelo concurso.
Desenhado pelo arquiteto António Mota, da empresa Review, Real Estate Management, o projeto de arquitetura é apresentado como “único” mas “com valências e funcionalidades idênticas ao crematório da Povoa de Santa Iria”.
Com uma área de implantação de 378,53 m2, num terreno com cerca de 1.500 m2, o equipamento será constituído por três câmaras de combustão.
“A câmara central está destinada a receber a urna e está separada da câmara inferior por meio de uma soleira de material refratário. A câmara superior, colocada sobre a câmara de cremação, tem como função conseguir a combustão total dos gases produzidos durante o processo de cremação, permitindo assim uma emissão limpa de gases nocivos e cumprir as normativas de emissões gasosas”, esclarece ainda Paulo Carreira. Quanto à chaminé, terá uma altura de 10 metros.
O projeto prevê ainda a construção de um “jardim da memória” para depósito de cinzas, com uma área aproximada de 30 a 40 m2, além de um espaço de receção para acolhimento das famílias e prestação de informações, uma sala para as cerimónias fúnebres e uma sala de última despedida.
O investimento, a realizar pela Servilusa – que ganhou também a gestão da concessão por 20 anos -, ronda um milhão de euros.
Segundo Paulo Carreira, o novo equipamento terá capacidade para realizar até seis cremações por dia, “podendo este número ser alargado com cremações extraordinárias”. “Este equipamento de última geração permite aumentar o número de cremações por dia, bem como o acesso remoto para controlo permanente dos diferentes indicadores via online”, refere ainda.
(Notícia publicada na edição de 14 de junho de 2018 do REGIÃO DE LEIRIA)
Martine Rainho
Jornalista
martine.rainho@regiaodeleiria.pt
O valor da cremação está estimado em 250 euros. O novo equipamento, com inauguração prevista para janeiro de 2019,está dimensionado para realizar até seis cremações por dia. Ficarão afetos a este espaço dois colaboradores diretos a tempo inteiro e dois indiretos, adiantou o diretor geral da Servilusa ao REGIÃO DE LEIRIA
O equipamento, em construção junto à casa mortuária e cemitério de Leiria, irá servir toda a região, em particular os dez concelhos que compõem a CIMRL Foto: Joaquim Dâmaso
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