A campanha do REGIÃO DE LEIRIA foi motivo de reportagem na TVI, no passado dia 24 de dezembro, noite de Natal
A meteorologia previa chuva, mas foi o sol e o bom tempo que acompanharam os ardinas do REGIÃO DE LEIRIA pelas ruas da cidade no início de mais uma campanha de vendas de jornais sob o lema “Fazer o Bem Olhando a Quem”.
A iniciativa começou em Leiria e repetiu-se com vendas em Pombal e Porto de Mós. A receita arrecadada reúne verbas a favor de duas instituições da zona: a Associação Portuguesa de AVC e o Atlas – people are us.
“Uma ação feita há tantos anos, para tantas instituições e que merece da parte desta cidade, desta gente, um carinho muito especial”, resumiu o padre David Barreirinhas, um dos ardinas mais experientes na campanha, com uma presença de há 16 anos. Quantos jornais já vendeu em todo esse tempo? “Não tenho ideia, mas algumas centenas, sim, certamente”, garantiu, contente com os resultados.
Nome também já conhecido de outras edições, o chefe do executivo municipal, Raul Castro, sublinhou a importância de se associar à ação. “Com muita coisa que aconteceu nos últimos tempos em Portugal, às vezes põe-se em dúvida o que poderá resultar ou para onde o dinheiro vai”, alertou para logo a seguir concluir: “As pessoas conhecem-nos e quando veem o presidente da câmara envolvido no projeto, há um reforço de credibilidade”, declarou enquanto vendia jornais.
Foi com grande animação que os representantes das duas instituições escolhidas para receberem a totalidade da verba angariada este ano começaram a peregrinação pelo centro da cidade. “Eu estou bastante confiante porque, para já, sei que o REGIÃO DE LEIRIA tem trabalhado muito bem ao longo dos anos e, portanto, sei que a ação é um sucesso”, partilhou Fernando Venâncio, presidente da Associação Portuguesa de AVC, pouco antes de arrancar com o saco cheio de exemplares.
Já Helena Vasconcelos, presidente do Atlas – people like us, partilhou que não é preciso muito esforço para convencer compradores em ocasiões como esta. “O REGIÃO DE LEIRIA é um jornal universalmente conhecido aqui na terra e, portanto, vai ser muito fácil vender”, declarou cerca de 40 minutos antes de ter vendido tudo o que lhe cabia.
O otimismo era visível ainda na vereadora Ana Silveira, ardina pela primeira vez na ação. “A causa ajuda nos resultados”, constatou, tendo vendido metade das edições que tinha em mãos em apenas 20 minutos. “É por conta da causa que as pessoas se associam neste momento à compra do jornal.”
Com o pelouro da ação social, a vereadora Ana Valentim não só aderiu à campanha pelo terceiro ano consecutivo, como declarou que a missão nunca é difícil. “As pessoas acabam sempre por querer ajudar”, lembrou, para citar na sequência dois pontos fundamentais para o sucesso da iniciativa, que acumula duas décadas em 2019. “Eu acho que nesta altura do ano as pessoas têm sempre muito mais disponibilidade para ajudar. E quando são associações do concelho, torna-se relativamente fácil”.
Ardinas foram ao mercado da Batalha
A campanha “Fazer o Bem Olhando a Quem” chegou à Batalha em dia de mercado. E muita gente, numa pausa nas compras da semana, correspondeu ao pedido dos ardinas, investidos na função por um dia, também como gesto de solidariedade.
No grupo de ardinas, constituído por autarcas, elementos das associações beneficiárias e colaboradores do jornal, Laura Esperança merece a primeira palavra porque participa desde o início, há 19 anos. “Sempre achei que é uma iniciativa que a comunidade deve apoiar. Na altura era presidente da Junta de Freguesia de Leiria e também por desempenhar esta função entendi dar o exemplo e não tenho falhado”.
Laura Esperança não teve oportunidade de participar em Leiria, ao contrário do habitual; mas “não quis deixar de apoiar esta importante iniciativa, sobretudo quanto à divulgação das entidades beneficiárias”. Quanto ao espírito de solidariedade não há duvidas: “Até pessoas que são assinantes fazem questão de adquirir mais um jornal e há outras que, como já o têm, apenas dão o euro”.
“É uma ótima iniciativa. Quando podemos ajudar devemos fazê-lo e esta é uma ótima maneira, interagindo com as pessoas, desejando um bom Natal, e vendendo o jornal para que mais euros revertam para as associações”, diz o vereador da Câmara da Batalha, André Loureiro.
O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, também colocou o saco de ardina à tiracolo. “O REGIÃO DE LEIRIA tem marcado a diferença neste capítulo. A imprensa tem um papel importante também a chamar a atenção para estas causas. As associações beneficiárias da campanha, sem fins lucrativos, prestam um serviço essencial, e sem ações como esta torna-se mais difícil manterem uma resposta de qualidade”.
Executivo de Pombal promove iniciativa
Em Pombal a acção decorreu a 20 de dezembro e juntou um grupo de ardinas bastante peculiar: o executivo camarário, que não quis deixar de se associar a esta causa solidária.
Na rua, poucas foram as pessoas que passaram ao lado desta iniciativa, e houve até quem quisesse deixar um contributo um pouco maior, afinal “a causa vale a pena”.
Para a vereadora Ana Cabral, responsável pelo pelouro Desenvolvimento Social e Saúde, esta é uma ação que se deve “congratular, e nós temos de nos associar a estas iniciativas, que têm por trás instituições de solidariedade”. A vereadora adianta que “Pombal sempre acolheu esta iniciativa de uma forma muito simpática”.
Já o vereador responsável pelos pelouros do Desporto e Juventude, Pedro Brilhante admite que são “muito poucas as pessoas que não podem mesmo ajudar”. Na verdade, “as pessoas sempre que podem, e sempre que têm oportunidade, fazem questão de apoiar estas causas”, relembrando “aquelas que para além da ajuda que dão com a compra do jornal, fazem questão de reforçar o donativo com mais qualquer coisa”.
Porto de Mós marca encerramento da campanha solidária
Foi em frente ao Cine Teatro de Porto de Mós que os ardinas convocados para a missão de “Fazer o Bem Olhando a Quem” começaram o último dia de vendas da campanha de 2018. Com sacos cheios de jornais, autarcas, colaboradores do REGIÃO DE LEIRIA e representantes das associações beneficiárias partiram pelas ruas.
Ao fim do dia, o valor global da solidariedade de toda a campanha, que também contou com a colaboração de empresas locais, alcançou os 8.535 euros.
Passava pouco mais das 10 horas quando a assistente social da Atlas, Inês Leal, fez as primeiras abordagens junto à feirinha de Natal da vila. “Eu só não fui a Pombal. Estive em Leiria, estive na Batalha e agora estou aqui”, contou, deixando aparente o envolvimento com a ação que aconteceu pelo 19º ano. Apesar de alguma resistência por parte de poucos cidadãos, ela relatou que, no geral, a comunidade foi bastante recetiva. “Aliás, aquelas pessoas que já são assinantes do REGIÃO DE LEIRIA compram na mesma porque sabem que estão a ajudar”.
O vereador Marco Lopes confirma a observação: “A comunidade está atenta à causa”. Em seguida, destacou que a participação tem um valor simbólico. “Quem quiser participar, com um euro é fácil”. A sua opinião é parecida com a do presidente da câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, que já coleciona participações na campanha. “As pessoas, quando nós explicamos a causa, aderem com alguma facilidade”, revelou animado entre vendas sucessivas.
Conhecido pela produtividade como ardina na zona, o vice-presidente da câmara, Eduardo Amaral, lembrou que a época do Natal influencia nos bons resultados. “Há uma química e uma magia, e é natural que as pessoas se sintam solidárias e queiram ajudar”, sublinhou.
“Este trabalho junto à comunidade é fantástico”, declarou o presidente da Associação Portuguesa de AVC. “Quase importa mais, em termos sociais, do que propriamente o retorno”, completou, revelando a importância que é falar à sociedade sobre a causa que defendem.
ALD/JG