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Cultura

Ideias para a cultura de Leiria num debate com gente à porta

Um debate em Leiria com lotação esgotada? Raro. Um debate em Leiria sobre cultura com lotação esgotada? Provavelmente inédito. Mas foi o que aconteceu na semana passada no Museu do Moinho de Papel, onde a ADLEI – Associação para o Desenvolvimento de Leiria juntou na noite de São João agentes da cidade a discutir o estado da cultura.

Um debate em Leiria com lotação esgotada? Raro. Um debate em Leiria sobre cultura com lotação esgotada? Provavelmente inédito. Mas foi o que aconteceu na semana passada no Museu do Moinho de Papel, onde a ADLEI – Associação para o Desenvolvimento de Leiria juntou na noite de São João agentes da cidade a discutir o estado da cultura.

“A cidade foi olhada por diversos, inovadores e muito interessantes pontos de vista”, refere a direcção da ADLEI, no balanço da iniciativa. O debate “intenso e participado”, mais que olhar para o passado, “rasgou novos caminhos para a cultura em Leiria, fugindo a uma inconsequente e tradicional lamechice”.

“Muito mais importante que as questões financeiras ou a adequação das instalações, os intervenientes abordaram factores essenciais ao desenvolvimento cultural da cidade, que vão da preservação do património, à urgência no reencontro de uma identidade própria, da memória colectiva, ao planeamento, à estratégia e à sustentabilidade”.

Para o vereador da Cultura de Leiria, Gonçalo Lopes, o debate mostrou que “os agente culturais estão vivos e disponíveis para discutir, debater e sobretudo trabalhar em parceria”.

E a elevada afluência à iniciativa da ADLEI resulta da “forte expectativa do que será a política cultural nos próximos anos, num mandato que está agora a iniciar”.

“Foram muitos anos com determinado tipo de governação e rostos na área cultural de Leiria. Agora, os agentes culturais têm uma expectativa relativamente ao futuro”, reconhece o vereador eleito pelo PS, que sucedeu a Vítor Lourenço (PSD) na pasta da cultura.

Gonçalo Lopes reconhece nos agentes culturais muita curiosidade “sobretudo no que diz respeito à dinamização dos equipamentos culturais”, nomeadamente o MIMO, Museu do Moinho de Papel e o Convento de Santo Agostinho, “futuro Museu de Leiria”. “Há grandes expectativas em torno desses espaços”, sublinha.

“A novidade que saiu é o reconhecimento de que se faz muita coisa, mas cada um para seu lado. Há forte potencial em Leiria para trabalhar em rede e a câmara pode servir de apoio para potenciar o trabalho desses agentes”, conclui o vereador.

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