Heitor de Sousa, mandatário distrital, e Ricardo Vicente, cabeça-de-lista, do Bloco de Esquerda Foto: MG
São três marcas que o partido assumiu em 2015 e que vai manter na próxima legislatura, com novas matrizes. A defesa da reabilitação e requalificação da linha do Oeste na sua totalidade, a construção da ETES no concelho de Leiria e a gestão da floresta, com os efeitos causados pelos incêndios de 2017, são questões “não resolvidas” e “prioridades políticas” para o Bloco de Esquerda (BE) para os próximos quatro anos.
Na apresentação do manifesto eleitoral do BE, na segunda-feira, em Leiria, Heitor de Sousa, mandatário distrital, lembrou ainda que “no final de cada ação política, o Bloco fez uma prestação de contas” e “não vai abdicar disso”.
A transparência será um dos compromissos que o partido pretende manter.
As medidas de emergência climática, com aposta nas energias renováveis (eólica e solar),o investimento nos transportes públicos, a proteção dos recurso hídricos, com a construção de uma ETES como prioridade em Leiria no prazo de um ano, e a recusa na prospeção e produção de gás e petróleo em Aljubarrota e Bajouca, continuam a ser uma bandeira do partido, que nas últimas duas legislaturas conseguiu eleger um deputado pelo círculo de Leiria.
Para Ricardo Vicente, candidato número um da lista, é urgente investir “na reconstrução das matas nacionais, que arderam brutalmente e que não vão ter um investimento igual ao da madeira vendida”.
O aumento do salário mínimo nacional para 650 euros em janeiro de 2020, o reforço dos serviços públicos, escola pública e SNS são medidas que o BE quer implementar para combater as assimetrias e investir na igualdade e coesão do território.
Marina Guerra
Jornalista
marina.guerra@regiaodeleiria.pt
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