O período crítico de incêndios foi prolongado até ao próximo dia 10 de outubro, devido às “temperaturas com valores acima do que é padrão” nos próximos dias e a “baixa probabilidade de ocorrência de precipitação”.
O alargamento do período crítico foi publicado em despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, esta segunda-feira, quando inicialmente estava previsto terminar a 30 de setembro.
A tendência para um “tempo seco e quente” em todo o país aumenta o risco de incêndio, especialmente em zonas rurais.
Até ao dia 10 de outubro, em espaços florestais e agrícolas, é proibido: fumar, fazer lume e fogueiras; fazer queimas ou queimadas; lançar foguetes e balões de mecha acesa; fumigar ou desinfestar apiários, excetuando o uso de fumigadores que estejam equipados com dispositivos de retenção de fagulhas.
É ainda proibido fazer circular ou utilizar tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.
Desde o início do ano corrente e até ao dia de hoje, arderam 41.068 hectares em espaços rurais em todo o país. Os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que, da área ardida, 50% foi em povoamentos florestais.
No distrito de Leiria há registo de 468 ocorrências, a maioria em Leiria (84) e em Pombal (73). Castanheira de Pêra é o concelho com o menor número de incêndios até à data, com apenas um.
Para o dia de hoje, o ICNF indica um risco moderado de incêndio florestal para o distrito. Se estiver a planear atividades agrícolas, consulte aqui o risco de incêndio florestal nos concelhos de Leiria nos próximos dias.