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Marinha Grande

PSP de Leiria alerta empresários contra falso inspetor da ASAE

Várias denúncias de tentativas de burla por parte de um homem que se faz passar por inspetor da ASAE- Autoridade de Segurança Alimentar e Económica têm chegado à Esquadra da PSP da Marinha Grande.

Várias denúncias de tentativas de burla por parte de um homem que se faz passar por inspetor da ASAE- Autoridade de Segurança Alimentar e Económica têm chegado à Esquadra da PSP da Marinha Grande.

Num alerta publicado na terça-feira na sua página do Facebook, o Comando Distrital da PSP de Leiria refere que o indivíduo tem contactado proprietários de estabelecimentos de restauração e bebidas, “informando que existe determinado processo de contraordenação a tramitar naquela entidade, por infração punível com coimas entre as 3.000 e os 45.000 euros”.

“Sob a intimidação de aplicação de coimas elevadas, sugere às vítimas o pagamento de valores substancialmente mais baixos (entre os 400 e os 600 euros”, propondo que este seja efetuado por transferência bancária e indicando um NIB para o efeito. Com esse pagamento, os alegados processos seriam arquivados e os empresários evitariam uma inspeção/fiscalização ao estabelecimento.

A PSP apela aos proprietários/responsáveis por quaisquer estabelecimentos que não cedam a pedidos do género, e recomendam que registem todos os dados possíveis sobre estes contactos e os comuniquem de imediato às autoridades policiais.

O caso não se restringe contudo ao distrito. No início de outubro, a ASAE também lançou um alerta após o registo de casos semelhantes no distrito de Lisboa.

“O contacto do falso inspetor por norma é efetuado, via telefónica, no sentido de intimidar solicitando transferência bancária imediata de um determinado valor para pagamento de uma falsa coima”, frisa a ASAE num comunicado, esclarecendo que, “em nenhuma situação os inspetores efetuam qualquer tipo de contacto direto com os operadores económicos para pagamento de coimas”.

“Todos os procedimentos são efetuados pelas vias formais e legais, pelo que os operadores económicos não devem atender a qualquer pedido por parte de qualquer suposto inspetor que efetue as solicitações anteriormente descritas”, acrescenta.

Estes casos também não são novos. Já em 2016, foram várias as notícias de burlas cometidas por falsos inspetores junto de operadores comerciais do norte do país. 

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