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Sociedade

Município de Peniche investe 1,1 ME na recuperação ambiental do cordão dunar

Peniche vai investir este ano 1,1 milhões de euros na estabilização do cordão dunar de várias praias do concelho, para fazer face às alterações climáticas.

Cova da Alfarroba é uma das praias abrangidas pelo projeto de intervenção

O Município de Peniche vai investir este ano 1,1 milhões de euros na estabilização do cordão dunar de várias praias do concelho, para fazer face às alterações climáticas.

A Câmara anunciou esta terça-feira que vai intervir na recuperação ambiental do cordão dunar das praias da Cova da Alfarroba, Baía e Baleal Campismo, com a construção de três passadiços sobre-elevados, instalação de regeneradores dunares, demolição do antigo campo de tiro e renaturalização da área envolvente.

As intervenções implicam ainda o reordenamento parcial dos acessos rodoviários e dos parques de estacionamento destas praias.

O “investimento vai contribuir decisivamente para a recuperação e preservação deste cordão dunar e criar melhores condições de acesso para os utilizadores da praia e para a imagem de Peniche enquanto destino turístico”, refere a autarquia em comunicado.

O município vai também investir na estabilização da arriba da praia do Porto de Areia Sul, com instalação de redes metálicas com sistema anticorrosão, fixadas através de um sistema de pregagens, cabos de aço e outros elementos de fixação e aperto.

A solução permite “repor as condições de segurança para pessoas e bens, que atualmente não se verificam no local e que motivaram o seu encerramento ao público”, explica a Câmara.

Ambos os projetos já foram aprovados pelo executivo municipal.

As duas obras seriam da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente, mas passaram para o Município, no âmbito de contratos de delegação de competências celebrados.

A verba encontra-se inscrita no Orçamento Municipal deste ano.

A empreitada deverá ocorrer este ano e tem aprovados fundos comunitários ao abrigo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), com uma comparticipação financeira a fundo perdido de 75% do valor total do investimento.

Lusa

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