Vizinho do Mosteiro da Batalha, o restaurante de Bruno Monteiro deve o nome à ferraria que, em tempos, laborou ao fundo da rua e produzia ferraduras para os animais. Aberto desde 2006, é já uma referência gastronómica e de bem-receber: “As pessoas passam a semana sob pressão e quando aqui chegam querem sentir-se em casa, comer bem, beber o seu vinho e viver o seu momento em relaxe”,
sublinha o gerente. Podem sentar-se na esplanada, na sala mais familiar ou na segunda sala, decorada com bicicletas, assinaturas e dedicatórias, fotografias, garrafas e uma curiosa versão da “Última Ceia”, em que os apóstolos são convivas de um jantar virtual que aconteceu em pandemia. Apoiada pelo bar, esta é uma área propícia ao encontro de amigos e ao brinde. Entradas ou petiscos, como as bochechas de bacalhau à Bulhão Pato, cogumelos à espanhola, queijos e fumados, a tomatada à portuguesa, ovos rotos e os picapaus, são apenas parte do prazer. Sustente-o com o bacalhau lascado e polvo, o peixe de mar fresco na grelha, o arroz de peixe à casa preparado com cabeça de peixe e lagosta, o palão (naco de vaca grelhado), o bife à Burro Velho ou plumas de porco preto. No reforço das tentações há arrozes de lagosta, lavagante ou de marisco, bem como receituário de tradição para encomendar: a sopa de ossos, o cabrito estonado, o capão à Freamunde, a mão de borrego no forno ou o peixe ao sal. Antes do doce da casa ou do soberbo de abacaxi e limão, explore a garrafeira com mais de três mil referências.
Fonte: Região à mesa 2019 e Guia de Bem Comer 2024