O Município de Pombal obteve o parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) para avançar com os trabalhos arqueológicos relativos ao estudo de impacto ambiental do projeto contra cheias.
No âmbito do pedido de autorização para acompanhamento arqueológico relativo ao estudo de impacto ambiental do Projeto Contra Cheias de Pombal, a DRCC deu luz verde para os trabalhos avançarem, adianta uma nota de imprensa da Câmara.
Segundo a autarquia, este parecer refere-se aos trabalhos de acompanhamento arqueológico previstos para a execução dos trabalhos e “representa um passo importante para a concretização do projeto”.
Este é um projeto promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente, em parceria com o Município de Pombal, para resolver o problema das cheias na cidade, “resultante da existência de linhas de água que confluem no centro do aglomerado urbano e que, no passado, provocou prejuízos significativos na cidade”.
A Câmara de Pombal, liderada por Diogo Mateus, refere que, em virtude das intervenções “significativas no solo e no subsolo, torna-se indispensável a tomada de medidas para preservação do património histórico, arqueológico, arquitetónico e etnográfico”.
“O quadro de alterações climáticas a que se tem assistido torna ainda mais prioritário encontrar estratégias que permitam mitigar os efeitos da ocorrência de fenómenos atmosféricos extremos”, acrescenta a nota.
É nesse contexto que o Município de Pombal promove este projeto, que prevê uma “Bacia de Amortecimento” e uma componente de regularização dos caudais das linhas de água.
O Município salienta que tem apostado também na mitigação das consequências globais das alterações climáticas, quer na prevenção de cheias, quer na defesa da floresta contra incêndios, bem como no aumento da eficiência hídrica, entre outros.