O Museu do Vinho e o Mosteiro de Cós, em Alcobaça, vão reabrir ao público no dia 16, com entradas gratuitas e horário reduzido, divulgou hoje a câmara.
“No seguimento das novas orientações traçadas pelo Governo para a segunda fase do desconfinamento”, a câmara de Alcobaça divulgou hoje, em comunicado, as regras de acesso aos dois espaços com abertura prevista para o dia 16.
O Museu do Vinho terá, para além de um horário mais reduzido e limite de visitantes, a novidade de, até ao dia 30 de agosto, as entradas serem gratuitas.
As normas para a reabertura estipulam ainda que todas as visitas sejam guiadas, prevendo-se a realização de quatro visitas diárias, entre terça-feira e sábado.
O limite máximo será de seis visitantes, e a duração da visita entre os 30 e os 40 minutos.
As provas de vinhos, habitualmente associadas às visitas, vão manter-se suspensas, refere o comunicado.
O Mosteiro de Cós, dinamizado através de uma parceria entre a câmara e o projeto COZART, reabrirá também com um horário mais reduzido e com um limite de seis pessoas por visita.
O mosteiro manterá as entradas gratuitas mas, “por razões de segurança, o circuito da visita é condicionado” e a duração não excederá os 40 minutos.
A par destas regras, as visitas aos dois espaços obedecem ainda às normas gerais definidas pelas autoridades de saúde, sendo obrigatório o uso de máscara e o respeito de uma distância mínima de dois metros entre visitantes.
O Museu do Vinho de Alcobaça, no distrito de Leiria, é considerado o maior e mais completo do género em Portugal, contando com um acervo de mais de 10.000 peças móveis, de tipologias tão diversas como enologia, etnologia, tecnologia tradicional, arqueologia industrial e artes gráficas, plásticas e decorativas.
Localizado na União das Freguesias de Cós, Alpedriz e Montes, o Mosteiro de Cós foi construído no século XIII como um cenóbio, destinado a acolher mulheres (solteiras ou viúvas) que desejassem levar uma vida religiosa.
A igreja encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1946, e a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) abriu em 2017 o procedimento de classificação como Monumento Nacional.