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Credores aprovam encerramento e liquidação da empresa Jasmim

Os credores da empresa de produção manual de vidro Jasmim, que encerrou em junho na Marinha Grande, deixando no desemprego 15 pessoas, deliberaram hoje o seu encerramento e liquidação, disse à agência Lusa o administrador de insolvência.

Os credores da empresa de produção manual de vidro Jasmim, que encerrou em junho na Marinha Grande, deixando no desemprego 15 pessoas, deliberaram hoje o seu encerramento e liquidação, disse à agência Lusa o administrador de insolvência.

“Foi aprovado por unanimidade o encerramento e a liquidação da empresa”, afirmou Carlos Inácio, acrescentando que na assembleia de credores, que decorreu no Tribunal Judicial da Marinha Grande, estiveram representados 81,15 por cento dos credores que têm créditos reconhecidos no valor de cerca de 200 000 euros.

Segundo o administrador de insolvência, as dívidas da empresa até à data são de 280 mil euros, explicando que o próximo passo é a venda da empresa num todo e, na eventualidade de não ser possível, a transação vai ser feita “emparceladamente”, admitindo o responsável que, neste último caso, “é mais fácil”.

Carlos Inácio adiantou que “o que a empresa tem não permite a satisfação de todos os créditos”, esclarecendo que, perante esta situação, “é feito o rateio, conforme sentença proferida de graduação de créditos”.

A empresa Jasmim, uma das últimas unidades de produção de vidro manual na Marinha Grande, fechou no verão.

No último fim de semana de junho o forno foi desligado e os funcionários, a maioria vidreiros, suspenderam os contratos.

O coordenador do Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas (SINDEQ), José Pedro Adrião, declarou que resta agora aos trabalhadores aguardar, manifestando-se esperançado de que seja realizada a venda de todo o conjunto da unidade fabril.

Se assim for, a empresa pode ser viabilizada, admitiu José Pedro Adrião, reconhecendo que, caso contrário, “se for vendida em lotes, não vai haver viabilização”.

José Pedro Adrião esclareceu que aos funcionários a unidade fabril ficou a dever “dois salários e um subsídio”, além da indemnização “por cada ano de trabalho”.

O sindicalista destacou a importância da Jasmim, uma das últimas unidades de produção manual de vidro, no concelho, restando agora “duas empresas sem grande expressão”, considerando que a unidade “era a sala de visitas da Marinha Grande”.

“Tinha os melhores mestres vidreiros, é uma pena fechar esta sala de visitas”, lamentou o coordenador do SINDEQ.

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